O Jogo

Arthur Cabral acerta a eficácia

De dois golos nos primeiros 14 jogos, passou para sete tentos e três assistênci­as nos seguintes 14. Pontaria afinou

- MARCO GONÇALVES

Elogiado por Roger Schmidt, o ponta-de-lança, que valeu o empate diante do V. Guimarães, marca agora a cada quatro remates, quando na primeira fase precisava de dez. Disputa e ganha mais duelos.

Arthur Cabral salvou o ●●●

Benfica da derrota no Estádio D. Afonso Henriques ao fazer o 2-2 diante do V. Guimarães aos 90’, permitindo assim às águias dividirem a liderança com o Sporting, ainda que à condição, pois os leões têm menos um jogo. O ponta-delança mostrou que está a subir de forma, tendo marcado pelo quarto jogo consecutiv­o, e evidencia uma eficácia bem diferente daquela que revelou na metade inicial da temporada. Com 28 partidas disputadas em 2023/24, o camisola 9 da Luz fez dois golos nos primeiros 14 desafios, fazendo aumentar o registo nos 14 jogos seguintes para sete golos e três assistênci­as.

Contratado por 20 milhões de euros, mais cinco por objetivos, à Fiorentina, o pontade-lança afirmou até no final do embate com o Vizela, no qual fez o 1-0, que “este é o Arthur Cabral”, em referência aos golos que tem agora marcado. E o avançado, que até tem rematado mais à baliza, mostra-se bem mais eficaz do que fez no início da época. Se nos primeiros 14 desafios disparou

por 20 vezes e marcou dois golos, ou seja, precisou de dez para faturar cada tento, no segundo período tentou ser feliz por 29 ocasiões – necessitou assim em média de 4,1 remates por golo.

Elogiado por Roger Schmidt, que salientou antes da visita de domingo ao Minho a mudança no estilo de jogo do futebolist­a – que era mais posicional quando a equipa precisa de uma referência mais flexível

e acreditand­o que este pode evoluir ainda mais –, Arthur Cabral revela também evolução nos duelos, quer totais quer ofensivos. Disputando mais, ganhou eficácia. No total de duelos, passou de 146 para 201 e aumentou os ganhos de 32,2% para os 34,8%, enquanto nos ofensivos disputou 92 quando antes tinha tentado 63. E a eficácia subiu: de 20,6 nos 14 jogos iniciais para 33,7 .

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Arthur Cabral causou problemas à defesa vimaranens­e

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