O Jogo

“Vamos jogar um futebol ofensivo”

- RITA DA SILVA VIEIRA

O facto de Arthur Cabral ter ficado de fora do último onze de Schmidt, numa altura em que levava três golos consecutiv­os, surpreende­u quem acompanha a equipa. A fórmula acabou por não ser bem sucedida e teve de ser o brasileiro a entrar para marcar um dos golos do empate em Guimarães. “Argumentos” que o aproximam de novo dos titulares.

“Jogamos sempre com avançados e jogadores de cariz ofensivo. No domingo, também fizemos isso, mas com umponta-de-lançacomca­racterísti­cas diferentes. É sempre uma questão do que precisamos de ter em campo. Normalment­e, jogamos com um ponta-de-lança mais puro, como Arthur Cabral, Marcos Leonardo ou Casper Tengstedt, mas, em outras ocasiões, faz sentido uma abordagem tática diferente. Amanhã [hoje], queremos vencer o jogo e vamos jogar um futebol ofensivo. Não vou anunciar qual será o onze, mas os golos sãosempreu­mbomargume­nto para qualquer atleta que queira jogar”, disse Roger Schmidt na conferênci­a de antevisão.

O treinador lembra ter várias opções que marcam golos, mesmo fora do trio de pontasde-lança, como Rafa e Di María e aponta que o Benfica precisa também de jogadores fortes no banco para fazerem a diferença quando entrarem e, por isso, os cenários estão em aberto: “Temos opções diferentes e vamos encontrar as melhores escolhas para o onze. Como vimos no último domingo, também é positivo ter bons jogadores no banco de suplentes que possam entrar emarcargol­osdecisivo­s,como aconteceu com o Arthur Cabral. Ele não jogou de início, e talvez tenha sido por isso que conseguiu marcar tão perto do final da partida. Vamos encontrar uma boa configuraç­ão para amanhã [hoje], estou muito feliz por ver os nossos avançados a marcarem golos. Não é só o Arthur, mas também o Rafa e o Ángel [Di María], que está muito envolvido nos golos. Somos uma equipa muito imprevisív­el a atacar, isso é muito importante”.

“Arthur Cabral? Os golos são sempre um bom argumento para qualquer atleta que queira jogar”

“Não é só o Arthur, mas também o Rafa e o Ángel. Somos uma equipa muito imprevisív­el a atacar, isso é muito importante”

Roger Schmidt Treinador do Benfica

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