AVB aponta à viabilidade
Candidato detalhou o caminho que pretende seguir para o clube ter viabilidade financeira Maximização da receita de bilhética , expansão da marca, reforço de competências de scouting e redução de custos associados à compra e venda de jogadores nas priorida
Numa altura em que ainda não foram divulgadas as contas do primeiro semestre de 2023/24, que Pinto da Costa prometeu terem “um saldo positivo em algumas dezenas de milhões e os capitais próprios positivos”, André VillasBoas usou as redes sociais para detalhar os objetivos que pretende alcançar a nível financeiro, se for eleito presidente do FC Porto e que assentam em três pilares: gestão rigorosa, potenciação das receitas operacionais e geração de resultados por valorização de ativos.
Começando por esmiuçar a atual situação financeira do clube e apontando ao passivo de 532 milhões de euros, à dívida financeira de 311 M€ e aos resultados operacionais negativos que diz serem de 16 M€ anuais nos últimos 12 anos, AVB propõe, depois, um novo modelo operacional, a renegociação de contratos com fornecedores, controlo de custos, otimização de ativos, transformação digital e redução drástica em custos administrativos, entre eles a remuneração dos administradores. Na componente da
potenciação das receitas, destaque para um assunto que tem estado na primeira linha da atualidade: maximização da receita de bilhética e hospitality. A expansão internacional da marca, novas parcerias estratégicas, bem como sponsors, direitos televisivos e a inevitável participação nas competições internacionais também são apontadas
como determinantes.
Finalmente, para gerar resultados por valorização de ativos, Villas-Boas promete o reforço da aposta na formação, um planeamento a curto, médio e longo prazo, o reforço das competências do scouting e, sobretudo, a redução de custos associados à compra e venda de passes de jogadores.