O Jogo

SPORTING CUMPRIU

Clássico que indicou o vencedor do grupo da Taça Hugo dos Santos teve momentos mortos

- CARLOS FLÓRIDO

Sporting e FC Porto enfrentara­m-se pela terceira vez esta época e os leões passaram a somar dois triunfos, ode ontem por claros 81-71, mas naquele que seria o jogo de menorimpor­tância para ambas as formações, já apuradas para a fase final da Taça Hugo dos

Santos. Em causa estava a definição do primeiro lugar do Grupo B, por sinal uma recompensa comc ará tersubjet ivo: ao vencer o grupo, os leões passaram diretos às meias-finais, mas nessas podem ter de enfrentar o Benfica, enquanto os dragões terão de fazer mais um jogo – com Póvoa, Esgueira, Galomar ou Ovarense – antes de encararem a Oliveirens­e, vencedora de um Grupo A ainda com muito por decidir.

“Queria destacar a seriedade e competênci­a das equipas, pois se o jogo valia o primeiro lugar, ambas tinham o apuramento garantido. Com este formato novo, o emparelham­ento nas meias-finais será com Benfica ou Oliveirens­e, teoricamen­te o Benfica. Cumprimos, porque o Sporting joga para ganhar”, comentou no final o técnico leonino, Pedro Nuno Monteiro.

No Pavilhão João Rocha, e após uma vantagem inicial dos dragões, que deixaram Cat Barber na bancada, os leões dominaram, guiados por um Eddie Ekiyor magistral. A diferença cresceu para as dezenas no segundo quarto (33-17

aos 12 minutos de jogo) e os 5136 ao intervalo indiciavam um jogo resolvido.

Mas o regresso do intervalo mudou tudo. O Sporting perdeu velocidade, começou a acumular erros, esteve quase cinco minutos sem pontuar e com isso despertou o rival. Com Harrison e Omlid então em evidência – os melhores portistas foram Phil Fayne e Miguel Queiroz –, o clássico voltou a ser digno desse nome: o último quarto iniciou-se nos 63-59 e quatro pontos seguidos de Fayne levaram a um pico de emoção: 64-63.

O vencedor, no entanto, já estava encontrado. A equipa de Pedro Nuno voltou a elevar o ritmo, Ekiyor estava numa noite única e do lado contrário as pernas começaram a pesar, pois Fernando Sá fez a maioria do encontro com seis jogadores. O Sporting, “competente”, como destacou o seu técnico, avançou então para um triunfo claro.

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Tanner Omlid trava, em falta, a entrada do leão e antigo colega Marcus Lovett

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