O Jogo

Ribeiro e Lopes por dois fios

Campeão dos 50 metros mariposa ficou pelas meias-finais nos 100 livres e o lousanense nos 200 estilos

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Dois dias após o título mundial, Diogo Ribeiro foi o melhor luso no quarto dia em Doha, mas falhou o objetivo de chegar a nova final. Gabriel Lopes e Mariana Cunha também foram semifinali­stas.

MANUEL PÉREZ

O tempo de 48,22 segundos nas meias-finais dos 100 metros livres foi o “cut off” para a grande final e Diogo Ribeiro fez 48,44s. O recorde pessoal é de 47,98, obtido há quase um ano e, recorde-se, festejado a dobrar, pois garantiu a entrada nos Jogos de Paris. Ontem teve de carregar um peso extra, a mochila de ouro fresco que transporta com prazer. O “tomahawk” de Coimbra tentou aliviar essa responsabi­lidade, mas não foi além do 11.º lugar, mesmo melhorando os 48,72s da ronda da manhã. Pela frente tem agora as provas de 100 mariposa e 50 livres.

Gabriel Lopes, nos 200 estilos, foi num só dia a grande promessa e idêntica desilusão. Detinha sexto tempo, entre 41 adversário­s, após as eliminatór­ias, e piorou quando precisava melhorar, ficando em 12.º (2m00,27s) nas “meias”, poucas horas depois de vencer destacado a sua série (1.59,80), não muito longe do máximo pessoal (1.58,34), que lhe valeu a medalha de bronze no Europeu de Roma, em 2023.

Mariana Cunha também ultrapasso­u a primeira fase nos 200 mariposa, com 2m12,59s, perto do recorde pessoal (2.12,16s). Melhorou à tarde para 2.12,52s, insuficien­te para atingir a final. Selou a participaç­ão como 13.ª da geral.

Hoje, a representa­ção portuguesa não faz parte do programa, regressand­o amanhã para fechar o Mundial com as duas provasdeRi­beiro,os200costa­s de Camila Rebelo, os 50 livres de Miguel Nascimento e os 800 Livres de Tamila Holub.

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Gabriel Lopes foi sexto nas eliminatór­ias, mas piorou o tempo nas meias-finais

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