Recordar Viena e olhar o futuro
Villas-Boas juntou Sousa, André e Eduardo Luís. Trio justificou apoio ao candidato, em dia de casa cheia
Campeões europeus de 1987 não esquecem Pinto da Costa, mas coincidem na opinião de que o clube precisa de “uma reviravolta”. Evento chamou cerca de 500 dragões à sede de campanha de AVB.
Duas semanas depois de juntar Jorge Costa, Nuno Valente e Maniche na sede de campanha, André Villas-Boas foi cicerone de mais uma tertúlia de campeões europeus, desta feita da “geração 1987”. Perante cerca de meio milhar de portistas, António Sousa, António André e Eduardo Luís recordaramontemconquistas
do passado, sem deixarem de olhar para um futuro que, esperam, tenha AVB na presidência azul e branca.
“São anos de mais de uma liderança de Pinto da Costa, que será sempre um grande presidente, quer saia ou fique, mas esta mudança para uma juventudecarismáticaedegrande vontade de querer dar uma reviravolta no FC Porto é importante nesta fase”, afiançou Sousa aos jornalistas presentes, secundado por André. “A vida é feita de mudanças. Trabalhei no FC Porto durante 40 anos e senti que chegou a altura de me afastar. Já não tinha condições físicas e psicológicas. Aposto em Villas-Boas,
um homem com essas características”, vincou o antigo médio. Eduardo Luís puxou do contexto atual para fazer uma analogia. “Não sou contra ninguém, quero que o FC Porto ganhe. Há alturas em que as coisas têm de mudar, é como na política”, atirou.
O trio de ex-companheiros de equipa foi de 1987 e da Taça dos Campeões de Viena até ao fubebol de hoje em dia para deixar alguns conselhos aos jovens, numa tertúlia marcada pela boa disposição e que não esqueceu José Maria Pedroto. No final, Villas-Boas esteve cerca de uma hora à conversa e a tirar fotografias com os sócios presentes.