Mbappé ainda respira PSG
Após começar no banco, o capitão entrou aos 62 minutos e fechou a vitória por 2-0 em casa do Nantes
O máximo goleador da Ligue 1 sofreu e converteu o penálti que selou o resultado, mostrando-se efusivo nos festejos após uma semana marcada pelas notícias de saída do clube no fim da época.
BRUNO VENÂNCIO
As notícias dando como garantida a saída Mbappé no fimdatemporada,quandotermina o seu contrato com o PSG, intensificaram-se nos últimos dias, e ontem até começou no banco. Na meia-hora em que esteve em campo, porém, Mbappé fez o mesmo de sempre: decidiu o jogo a favor do crónico campeão francês, sofrendo a falta para a grande penalidade que ele mesmo converteu para fechar o marcador ao minuto 78 - e festejando o 32.º golo na temporada com efusividade.
Apesar de estar a vencer por essa altura, e da arrebatadora vantagem na posse de bola (77 por cento contra 23), a verdade é que o PSG passou por vários calafrios no reduto do Nantes. Em cima do intervalo, Donnarumma negou o golo a Mohamed com uma enorme intervenção, e no lance seguinte Pallois festejou mesmo – todavia, o lance seria anulado após intervenção do VAR, por fora de jogo.
Já na segunda parte (54’), o mesmo Pallois obrigou Donnarumma a mais uma grande defesa aos 54’, num remate ao
melhor estilo do futebol de praia, até que chegou o golo do PSG, num remate de longe de Lucas Hernández que desviou em Sissoko e enganou o guardião Descamps. Entrou então Mbappé, tal como Hakimi e
Dembélé – Gonçalo Ramos já tinha sido lançado ao intervalo –, e um penálti cometido sobre o capitão, após passe de Vitinha, foi transformado pelo próprio no golo que fechou as contas da partida.