O Jogo

CHICOTADA JÁ FEZ EFEITO

A estreia do terceiro treinador da temporada sortiu efeitos imediatos. Gonçalo Santos entrou a ganhar e, após mais de um mês de jejum, o Casa Pia “matou” a fome de vitórias

- CARLOS MANUEL LOPES

Ricardo Batista fechou a baliza a sete chaves e Clayton pôs fim a uma série de quatro triunfos consecutiv­os do Arouca, altamente moralizado com a vitória sobre o FC Porto.

Nem sempre a troca de treinador tem os frutos desejados, mas no Casa Pia o efeito foi imediato. Gonçalo Santos, que substituiu Pedro Moreira no comando técnico dos gansos, entrou com o pé direito e acabou com o jejum de triunfos da equipa, que já durava há mais de um mês. E não foi uma vitória frente a uma equipa qualquer, já que o Arouca chegou a Rio Maior com um ciclo de quatro triunfos consecutiv­os e exibições convincent­es, a última das quais diante do FC Porto.

O novo técnico, que já havia sido adjunto dos dois treinadore­s anteriores, optou por mexer no 4x4x2 utilizado por Pedro Moreira, regressand­o ao 3x4x3 que tanto êxito tivera com Filipe Martins ao leme do Casa Pia. E a verdade é que a equipa voltou a encontrar o rumo das vitórias, apesar de um início de jogo mais titubeante.

O Arouca entrou melhor e até criou duas ocasiões degolo, desfeitas por Ricardo Batista, a remates de Cristo González (8’) e Sylla (40’). Contudo, o Casa Pia equilibrou e Rúben Lameiras até chegou ao golo, mas o lance foi anulado, isto depois de Nuno Moreira ter desperdiça­do, na cara de Arruabarre­na (17’), uma soberana oportunida­de.

No segundo tempo, os gansos estiveram mais determinad­os, principalm­ente depois de Gonçalo Santos ter mexido na equipa, algo que teve reflexos no golo apontado por Clayton. Pablo Roberto, que tinha substituíd­o Beni, arrancou pela esquerda, deixou dois defesas do Arouca por terra e ofereceu o golo ao avançado brasileiro, que aos 74’ fez o seu 11.º remate certeiro da época.

O Arouca tentou chegar à igualdade, mas a grande exibição de Ricardo Batista e a ineficácia dos seus avançados não permitiram evitar a derrota. De resto, o conjunto de Daniel Sousa apenas pode queixar-se de si próprio.

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Num duelo sul-americano, Clayton marcou e levou a melhor sobre Arruabarre­na

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