CHICOTADA JÁ FEZ EFEITO
A estreia do terceiro treinador da temporada sortiu efeitos imediatos. Gonçalo Santos entrou a ganhar e, após mais de um mês de jejum, o Casa Pia “matou” a fome de vitórias
Ricardo Batista fechou a baliza a sete chaves e Clayton pôs fim a uma série de quatro triunfos consecutivos do Arouca, altamente moralizado com a vitória sobre o FC Porto.
Nem sempre a troca de treinador tem os frutos desejados, mas no Casa Pia o efeito foi imediato. Gonçalo Santos, que substituiu Pedro Moreira no comando técnico dos gansos, entrou com o pé direito e acabou com o jejum de triunfos da equipa, que já durava há mais de um mês. E não foi uma vitória frente a uma equipa qualquer, já que o Arouca chegou a Rio Maior com um ciclo de quatro triunfos consecutivos e exibições convincentes, a última das quais diante do FC Porto.
O novo técnico, que já havia sido adjunto dos dois treinadores anteriores, optou por mexer no 4x4x2 utilizado por Pedro Moreira, regressando ao 3x4x3 que tanto êxito tivera com Filipe Martins ao leme do Casa Pia. E a verdade é que a equipa voltou a encontrar o rumo das vitórias, apesar de um início de jogo mais titubeante.
O Arouca entrou melhor e até criou duas ocasiões degolo, desfeitas por Ricardo Batista, a remates de Cristo González (8’) e Sylla (40’). Contudo, o Casa Pia equilibrou e Rúben Lameiras até chegou ao golo, mas o lance foi anulado, isto depois de Nuno Moreira ter desperdiçado, na cara de Arruabarrena (17’), uma soberana oportunidade.
No segundo tempo, os gansos estiveram mais determinados, principalmente depois de Gonçalo Santos ter mexido na equipa, algo que teve reflexos no golo apontado por Clayton. Pablo Roberto, que tinha substituído Beni, arrancou pela esquerda, deixou dois defesas do Arouca por terra e ofereceu o golo ao avançado brasileiro, que aos 74’ fez o seu 11.º remate certeiro da época.
O Arouca tentou chegar à igualdade, mas a grande exibição de Ricardo Batista e a ineficácia dos seus avançados não permitiram evitar a derrota. De resto, o conjunto de Daniel Sousa apenas pode queixar-se de si próprio.