O Jogo

FESTA DE DOIS RIVAIS

Benfica bateu o FC Porto no clássico da 18.ª jornada do Campeonato Placard, o que reforçou o favoritism­o do Sporting ao título

- CATARINA DOMINGOS

Colocado à prova no clássico que marcou a 18.ª jornada do Campeonato Placard, depois de se ter debatido com saídas de vulto com a época em andamento (Petar Djordjic, Yoav Lumbroso e, mais recentemen­te, Mike Jensen), o Benfica correspond­eu peranteoFC­Porto,vencendopo­r 28-27. A primeira vitória das águias contra o rival para o campeonato em dois anos expõe mesmo o momento bastante delicado que os dragões atravessam, muito abaixo do que mostraram nas últimas épocas – são tetracampe­ões e somam 11 dos últimos 14 campeonato­s! Quem agradeceu o desfecho foi o Sporting, agora mais isolado na liderança e grande favorito a deitar a mão a um título que foge desde 2017/18, ainda que o caminho seja longo, com mais quatro jornadas da primeira fase e uma segunda, recuperada em 2023/24.

O clássico começou lento e pouco produtivo de parte a parte – aos 20’ estava 7-6 –, assumindo os guarda-redes o protagonis­mo desde cedo. Depois, várias questões disciplina­res atrapalhar­am o seguimento da partida. A mais importante resultou no cartão vermelho a Pedro Valdés (23’ ), que entrou em campo antes dotempodas­egundaexcl­usão

se esgotar, recebendo a terceira. A seguir a esse momento, as águias atingiram a vantagem de três golos pela primeira vez (10-7), ficando Nikolaj Laeso no papel de mais inconforma­do. Na segunda parte, que abriu com uma série de defesas de Nikola Mitrevski, o lateral dinamarquê­s assinou a reviravolt­a (16-17), mas os encarnados reagiram de imediato colocando em prática o 7x6,

arma a que os azuis e brancos também recorreria­m.

Com duas perdas de bola dos visitantes e um livre de sete metros de Martínez à trave, a formação anfitriã atingiu o augejádent­rodosdezmi­nutos finais (25-21). Quando os portistas encurtaram para dois (25-23 e 27-25) e Alexis Borges respondeu logo a marcar de baliza aberta (26-23 e 28-25), o clássico entrou na fase mais

frenética. Os da casa acabaram a sofrer, valendo-se de um bloco de Alexis a um remate de Rui Silva, seguido de defesa de umenormeGu­stavoCapde­ville, para segurar a vitória. Na altura em que Jota González pediu time-out pela última vez, a faltarem três segundos, os jogadores encarnados já só se abraçavam em festa. No sofá, os leões esfregavam as mãos de contentes...

SUECO BRANNBERGE­R CHEGOU HÁ POUCAS SEMANAS, MAS JÁ SE APERCEBEU DO RUMO QUE LEVA O FC PORTO

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Stiven Valencia tem ganho espaço e, ontem, foi o melhor marcador do Benfica

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