Jason está no “local perfeito” para brilhar
O extremo espanhol, em declarações ao podcast “Daily Marca”, faz um balanço da aposta no campeonato português para relançar a carreira ao mais alto nível
O estilo de futebol “mais ofensivo” e “atrevido” implementado por Daniel Sousa ajuda a espevitar o sentido de golo do avançado nascido na Corunha e dos restantes compatriotas, Mujica e Cristo.
“É uma boa oportunidade para recuperar a confiança e para me valorizar. Há muito tempo que não tinha esta continuidade de jogo”
“A equipa joga um futebol mais ofensivo e atrevido, de posse, com capacidade de sofrimento e de adaptação”
Os dias nos últimos meses ●●● têm sido risonhos para as bandas de Arouca, onde brilha um dos espanhóis que compõem um trio atacante letal. Jason foi o convidado do podcast “Daily Marca”, uma conversa de mais de meia hora na qual o avançado partilhou a sua história e confessou-se feliz no campeonato português, onde relançou a carreira ao mais alto nível. Para Jason, “é o local perfeito para aproveitar e explorar”, sendo, por isso, “uma boa oportunidade para recuperar a confiança.” A chegada de Daniel Sousa trouxe também um estilo de “futebol mais ofensivo, de procura de posse, capacidade de sofrimento e de adaptação aos diferentes momentos do jogo”, descreve Jason, demonstrando satisfação por integrar uma “dinâmica atrevida.”
A equipa encontra-se num momento que permite vislumbrar outros horizontes, embora “não esteja previsto alcançar as competições europeias”, mas essa ideia “encantaria” Jason. “Foi pena não termos passado à segun
da etapa da Liga Conferência”, recorda, referindo-se ao arranque em falso da temporada.
O passado agora pouco interessa, principalmente numa fase importante e quando há ainda outros objetivos, alguns pessoais, que estão ao alcance. Jason, por exemplo, “gostaria de chegar aos dez golos”, de resto, o seu melhor registo como profissional,
em 2016/17, então ao serviço do Levante. Já vai em seis, em todas as competições. “Há muito tempo que não tinha esta continuidade de jogo”, frisa o galego, natural da Corunha, que aprecia atuar com o dorsal número dez. Esta volta a ser a sua época talismã, e logo num plantel “onde se fala mais espanhol do que português”, disse, em jeito de graça, referindo-se, naturalmente,
ao poder de influência de Rafa Mujica e de Cristo na equipa, pois são os que “mais participam nos golos.” A deslocação a Rio Maior não correu de feição, mas a vitória histórica sobre o FC Porto, em Arouca, há uma semana, ainda entusiasma. Jason assinou uma bela jogada que sentenciou o 3-2, e “possivelmente” fez “o jogo mais completo” na I Liga.