O Jogo

Eficácia fez a diferença

Barcelona venceu o FC Porto na final da Taça Interconti­nental, em San Juan, na Argentina

- RUI GUIMARÃES

“Quero ver um Porto à ●●●

Porto”, havia pedido Ricardo Ares no lançamento da final da Taça Interconti­nental, frente ao Barcelona, em San Juan. “A nossa ambição é sermos campeões do mundo pela segunda vez nas últimas três épocas e, acima de tudo, quero vontade de ganhar e raça”, disse também o técnico do FC Porto.

O Porto foi à Porto, a vontade de ganhar e raça estiveram lá, mas a ambição de trazer o título mundial de clubes não se cumpriu.

Uma eficácia rara, em que de cinco remates resultaram três golos, deram ao Barcelona uma vantagem de 3-0 um pouco sem que estes soubessem ler ou escrever. Carlo Di Benedetto, após uma combinação entre Gonçalo Alves e Ezequiel Mena num livre junto à área, reduziu para o 3-1 com que o intervalo chegou.

A segunda parte trouxe uns dragões mais afogueados, com mais velocidade, agressivid­ade e os sticks calibrados, mas também um maior sentido de calma na hora de desenhar as jogadas. Foram deles os segundos 25 minutos. Depois de Rafa ter aproveitad­o um ressalto após um remate de Mena, isto aos 32’, e Carlo Di Benedetto ainda ter falhado um livre direto, demorando na tomada de decisão, Hélder Nunes, pleno de oportunida­de, embora quase do meio campo, disparou com violência após passe de Mena, para o golo da igualdade. Faltavam 2,30m para o fim e Xavi Malián impediu que o Barça resolvesse logo a seguir.

Mas já não fez no prolongame­nto, quando os catalães, logo aos 30 segundos, voltaram para a frente, embalando para um 6-3 que se fixou ainda nos primeiros 5’ do tempo extra.

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Jogadores do FC Porto ouvem as instruções do técnico Ricardo Ares

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