O Jogo

PORTUGAL ATACA MISSÃO EUROBASKET

Seleção Nacional inicia hoje (19h15, RTP2), contra Israel, a caminhada para estar na fase final do Campeonato da Europa de 2025 Desde 2016 que a equipa das Quinas não jogava uma qualificaç­ão propriamen­te dita. Na ausência de Neemias Queta, há o prodígio R

- CATARINA DOMINGOS

Estabeleci­do há vários anos, o objetivo de chegar ao Eurobasket’2025 começa a ser perseguido hoje (19h15, RTP2), quando a Seleção Nacional, 54.ª do ranking da FIBA, receber Israel (42.º), em Odivelas, tendo a certeza de um apoio com lotação esgotada. A jogar uma qualificaç­ão propriamen­te dita pela primeira vez desde 2016, a formação lusa divide o Grupo A ainda com Eslovénia (11.ª) e Ucrânia (35.ª), apurando-se para a fase final os três primeiros de cada grupo. A equipa das Quinas já esteve mais longe de voltar aos grandes palcos...

Desde que o objetivo foi verbalizad­o, numa das primeiras vezes durante o almoço dos selecionad­ores nacionais organizado por O JOGO, em dezembro de 2019, Portugal ganhou ainda mais ânimo com a representa­çãoinédita­naNBA, graças a Neemias Queta. Quase não havendo paragem da liga norte-americana, o português dos Boston Celtics está impossibil­itado de ajudar durante o apuramento, mas, em compensaçã­o, há Rúben Prey, jovem prodígio que tem evoluído no Joventut Badalona. “Está numa das melhores canteras de formação de jogadores. Nota-se que tem escola e

cultura do jogo. Tem instinto para o ressalto, não é só tamanho. No ataque, tem recursos para aproveitar as oportunida­des”, elenca Mário Gomes.

Lembrando que o núcleo duro do rival está junto desde os títulos europeus de sub-20, em 2018 e 2019, e até como o mesmo timoneiro, o selecionad­orfaladeum­aequipa“com processos muito consolidad­os”, apesar da guerra. Aliás, os efeitos desta pairaram no préjogo: houve pedidos de cancelamen­todaparted­epró-palestinia­nos e apelos israelitas à libertação de reféns durante a visita do embaixador Dor Shapira ao Multiusos.

Com mais de uma dezena de confrontos frente a Israel no historial, Portugal guarda o último, a 16 de setembro de

2006, em Paredes, como o mais memorável, já que a vitória por 69-49, conjugada com uma ajuda da Bósnia, deu o acesso ao histórico Eurobasket’2007. Mais tarde se saberá se este reencontro é um

bom prenúncio, mas, por agora, impera o otimismo. “A minha confiança de que vamos conseguir tem-se vindo a reforçar e ainda mais com estes três dias de trabalho”, sentenciou Gomes.

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Mário Gomes intervém durante o treino, com Diogo Ventura atento

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