Noite de Galeno começou com lição tática
O FC Porto mereceu o golo genial de Galeno, provando que o Dragão continua a ser terreno minado para qualquer tubarão, como é o caso do Arsenal, terceiro classificado da Premier League.
1Quem teve oportunidade de ler o texto da edição de ontem neste mesmo espaço perceberá que não estou propriamente surpreendido com o jogo tremendo que o FC Porto realizou frente ao Arsenal. Sérgio Conceição pode não ter a abundância de matéria-prima que Arteta tem à disposição, mas é sempre treinador para lhe oferecer uma aula tática. Ao contrário do que disse o técnico do Arsenal, o FC Porto não só quis vencer como as grandes oportunidades foram suas. Esteve sempre mais perto de ganhar, apesar de ter menos posse de bola. Os jogadores fizeram o resto, e o resto é muito, ao colocarem com perfeição em campo as ideias do treinador. Metade do trabalho está feito. E não é pouco. Sendo uma vitória do FC Porto, é bem provável que alguns sabichões se apressem a dizer que os ingleses não estiveram ao nível habitual. Em parte, será verdade, mas isso aconteceu porque os dragões foram impecáveis na forma como conseguiram parar o adversário, obtendo um resultado que reforça a esperança de ter uma equipa portuguesa nos quartos de final da Liga dos Campeões. 2
É, também, de olhos postos num horizonte carregado de esperança que O JOGO assinala hoje o 39.º aniversário, encarando o futuro como quem acabou de romper caminho pelo centro de uma tempestade. Nem nos tempos mais duros os trabalhadores desta casa – na Redação e em todos os distritos do país – viraram a cara à luta, respondendo com a força de quem corre por uma missão maior, que é a de informar. Obrigado aos milhares de leitores que todos os dias nos acompanham, na edição digital ou em banca. Também estão de parabéns.