O Jogo

Capitão Sierro ao leme da mudança

- MIGUEL NUNES AZEVEDO

Depois de um teste positivo diante do Mónaco com um esquema de três centrais, o Toulouse repetiu a fórmula e isso foi determinan­te para limpar a imagem deixada na primeira mão. Os franceses estiveram em bom plano na pressão, forçaram o erro do adversário e mostraram a agressivid­ade que faltou para um melhor resultado no duelo na Luz.

Defesa

Apesar de a aposta numa linha de cinco defesas ser algo recente no esquema de Carles Martinez, não se notou inexperiên­cia perante as saídas por lesão de Diarra e Desler. No lado direito, o suplente Kamanzi foi segundo extremo pela profundida­de que deu, complicand­o a tarefa de Morato e Carreras. No centro, Logan Costa e Nicolaisen foram barreiras ao ataque móvel encarnado e Gabriel Suazo foi um apoio importante na frente. O jovem Restes, na baliza, não teve muito trabalho mas brilhou perante António Silva em cima do intervalo.

Meio-campo

Os franceses repetiram a aposta em Spierings e Sierro, os dois tanques do meiocampo, ontem com um futebol mais perfumado do que na primeira mão. A dupla condiciono­u muito a construção de João Mário e João Neves, forçando vários erros e obrigando os atacantes encarnados a recuar para darem um apoio mais próximo. Na segunda metade, apareceram para finalizar, mas não conseguira­m bater Trubin.

Ataque

Gboho, na esquerda, fez uma exibição segura. A maior pressão na segunda metade trouxe também o melhor de Donnum e Dallinga, o homem mais avançado que foi presa fácil para Otamendi e António Silva durante a maior parte mas encontrou o espaço para um cabeceamen­to (em fora de jogo) ao poste que deixou Trubin colado ao chão. Magri e Babicka pouco acrescenta­ram.

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