O Jogo

Wendell quer espírito do Arsenal na I Liga

Lateral brasileiro dissecou vitória sobre os “gunners” na Liga dos Campeões e reconhece que os dragões “têm de correr” pelo campeonato

- FRANCISCO SEBE

Entre elogios a Galeno e a Sérgio Conceição, o canhoto do FC Porto já olha para a segunda mão da Champions e vinca importânci­a dos dois jogos que antecedem o clássico com o Benfica.

Substituíd­o na reta final do jogo com o Arsenal, fruto do cansaço acumulado na exigente missão defensiva, Wendell falou sobre a vitória épica dos dragões na primeira mão dos “oitavos” da Liga dos Campeões, que, aos olhos do lateral, lança já o mote para o regresso à I Liga, no domingo. “Em todas as provas entramos para vencer, ainda faltam alguns jogos e no campeonato temos de correr, porque estamos longe dos rivais”, começou por referir, em entrevista ao portal “UOL”, frisando a importânci­a de replicar o espírito evidenciad­o na quartafeir­a ante o Gil Vicente. “Temos o Gil agora, na quarta-feira a Taça e depois o clássico [com o Benfica]. Domingo há que meter em campo o mesmo espírito de quarta-feira. Todos a querer vencer para poder incomodar lá em cima, logo logo estar perto e ainda conseguir o título”, assinalou.

Sobre o duelo com os “gunners”, salientou a missão coletiva. “A qualidade do Arsenal exigiu-nos muito defensivam­ente. Não fui só eu que parei o Saka, a equipa no geral fez tudo o que treinador tinha proposto para anular as principais peças deles. Mas ainda estamos a meio, temos um jogo para ver quem passa. Se continuarm­os unidos, temos grandes chances de avançar. Eles também queriam vencer. Antes do jogo, muitos achavam que o FC Porto podia ser morto neste jogo, mas mostrámos que somos muito fortes. Vamos dar muito trabalho no resto da temporada”, prometeu o canhoto brasileiro

Wendell teceu, ainda, elogios a Sérgio Conceição. “Faz um trabalho incrível há sete anos no FC Porto e tira tudo do jogador todos os dias. É muito bom, faz-nos evoluir a cada dia. Fez-me acreditar mais no

meu potencial. É o trabalho de uma pessoa que entende, que sabe o que tirar de cada jogador. Tira o último caldo do suor na camisola, sempre no máximo. Queria ter trabalhado com ele muito antes”, afiançou o lateral, que também guardou palavrassi­mpáticaspa­rao“herói” Galeno. “Um jogador incrível. Estou feliz pelo que tem feito esta época, com golos e a ajudar nas vitórias. Gostaria de o ver na seleção brasileira. Quem sabe não acontece... É o senhor Champions e espero que continue a dar-nos alegrias”, rematou, aludindo à alcunha que ficou famosa.

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Wendell esteve em grande com o Arsenal e já sonha com a canarinha

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