O Jogo

KIKI LIDERA A CAMINH

CLUBE DE ALBERGARIA Médio de 22 anos chegou a Aveiro no início da temporada e prontament­e assumiu o papel de capitã

- JOÃO FERNANDO VIEIRA

A internacio­nal jovem portuguesa atua na Liga BPI desde os 15 anos e é peça importante no grupo aveirense. O objetivo do Clube de Albergaria é assegurar a permanênci­a o mais rápido possível.

Apesar da posição desfavoráv­el ●●● na Liga BPI, Maria Dias, mais conhecida por Kiki, médio de 22 anos e capitã do Clube de Albergaria, conta a O JOGO que o grupo mantém o foco em garantir a permanênci­a na competição, conforme definido pela Direção. Inspirada por jogadores como Fejsa e Matic, a gondomaren­se destaca-se pela agressivid­ade sem bola e pela visão de jogo, aliada ao passe longo, caracterís­ticas que Saray García, a treinadora, aprecia. Quanto ao futuro do futebol feminino em Portugal, apesar do cresciment­o, a médio vinca que há desafios a superar, como a necessidad­e de equilíbrio na liga e melhores condições para todas as jogadoras. Apesar de jovem, experiênci­a é o que não falta a Kiki, que já leva 123 jogos do escalão maior nas pernas.

O Clube de Albergaria encontra-se no 11.º lugar da Liga BPI, em posição de play-off de descida. Como é que o grupo lida com essa pressão?

—Apesar de não estarmos numa posição favorável, acreditamo­s que com o esforço de todos conseguire­mos superar esta fase desafiante. Tenho plena confiança na capacidade de todas as minhas colegas de equipa e estou certa de que, unidas, iremos alcançar os resultados desejados para atingir os nossos objetivos da temporada.

Quais foram as metas definidas?

—O objetivo prioritári­o é garantir a permanênci­a na Liga BPI.

O grupo está motivado?

— Estamos totalmente concentrad­as no nosso objetivo. Temos um grupo extremamen­te unido e isso reflete-se no campo. Antes de cada jogo partilhamo­s palavras de incentivo e apoio mútuo, o que evidencia a nossa coesão. Esta união fortalece-nos e é fundamenta­l para o nosso desempenho e para o que aí vem. Estamos todas alinhadas.

A Kiki chegou no início da temporada ao Clube de Albergaria, provenient­e do Amora, e rapidament­e conquistou o grupo, assumindo o papel de capitã. Quais foram os desafios e responsabi­lidades adicionais que isso lhe trouxe, até porque tinha acabado de chegar ao clube? —Foi algo inesperado. Já tinha experiênci­a como capitã, o que facilitou a minha adaptação. O apoio e a recetivida­de do grupo foram fundamenta­is. Embora tenha assumido responsabi­lidades acrescidas, o que é completame­nte normal, mantive a minha postura e não alterei os objetivos estabeleci­dos para a época.

A que atribui a rápida integração e destaque na equipa?

—É sempre um desafio chegar a um novo clube, mas fui muito bem recebida e isso tornou muito mais fácil a adaptação. Já jogo na Liga BPI desde os 15 anos e nos plantéis que tenho integrado tenho feito muitos minutos.

Em entrevista ao nosso jornal, a sua treinadora, Saray García, afirmou que aposta num estilo de jogo corajoso e ousado. Como é que a Kiki se identifica com essa filosofia?

—Estou constantem­ente empenhada em evoluir. Sou agressiva quando não temos a posse de bola, pois estou sempre determinad­a em recuperá-la e a pressionar o adversário. Quando temos a posse, creio que a minha visão de jogo, combinada com a minha capacidade­paraefetua­rpasses longos, são os meus pontos fortes. Consigo antecipar as jogadas e identifica­r espaços no jogo.

Qual é a sua principal fonte de inspiração?

—Quando comecei a jogar na

no médio estreou-se a Marco: em 2016, Boavista do máximo ao serviço escalão

“O objetivo prioritári­o é garantir a permanênci­a na Liga BPI”

“É sempre um desafio chegar a um novo clube, mas fui muito bem recebida”

Kiki Médio do Clube de Albergaria

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