PONTO QUE PODE SER ÚTIL
Empate mantém as duas equipas em lugares incómodos na tabela, mas o Chaves, para quem a vitória até era mais urgente na luta pela permanência, pareceu mais satisfeito
Treinadores fizeram duas alterações ao intervalo. Sérgio Vieira tentou dar outra dinâmica atacante à equipa, enquanto Moreno foi obrigado a fazê-lo por questões físicas.
MIGUEL GOUVEIA PEREIRA
Estrela da Amadora e ●●●
Chaves somaram um ponto que no final do campeonato pode fazer a diferença na conquista do objetivo comum: a permanência. Contudo, nesta jornada, o empate acaba por manter as duas equipas em situação aflitiva na tabela. Os tricolores até podem sair do lugar de play-off, enquanto os flavienses vão manter-se na zona de descida direta e até podem cair para o último lugar. Apesar de precisar mais urgentemente de vitórias, dado o fosso para as equipas acima, os transmontanos pareciam mais satisfeitos com o empate, principalmente pela forma cautelosa como atuaram. Porém, o jogo direto para área adversária deu frutos, quando Jô Batista ganhou uma bola nas alturas a Pedro Mendes e isolou Héctor Hernández.
Os amadorenses não acusaram o golo. Com Léo Jabá a desequilibrar pelo meio e na esquerda, Hugo Souza adiou o empate, parando cabeceamento de Kialonda Gaspar (35’ ) e remate de Léo Cordeiro (45’). Mas no melhor pano caiu a nódoa e o guarda-redes viu a cabeçada de Ronaldo Tavares escapar-lhe por entre as
mãos segundos antes do intervalo.
À entrada para o segundo tempo, os treinadores fizeram duas substituições: Sérgio Vieira por estratégia e Moreno por problemas físicos. As mudanças surtiram melhor efeito no Estrela da Amadora, com Léo Jabá a continuar a dispor de boas oportunidades (59’ e 64’), além desmarcar
Ronaldo Tavares (57’ ).
Do lado do Chaves, a estratégia de apostar no jogo direto quase voltaria a compensar, primeiro por Jô Batista (73’) e, depois, Bruno Rodrigues atirou mesmo à barra nas compensações. Na baliza contrária, o ferro também evitou que Leonel Bucca desse a vitória aos tricolores na última badalada.