CLÁSSICO COM FINAL DE LOUCOS DEU EMPATE
Na abertura da 18.ª jornada do Campeonato Placard, Sporting viu triunfo sobre o FC Porto fugir no cair do pano
Com as emoções todas concentradas nos últimos minutos, o clássico entre Sporting e FC Porto, de abertura da 18.ª jornada, terminou igualado. Leões e portistas salvaram um ponto deste duelo, mas o resultado é mais penalizador para os homens de Domínguez, que estiveram a ganhar por 3-1, tiveram na mão o 4-2 e podem ter ficado para trás na corrida pela liderança. A Oliveirense já leva cinco pontos de vantagem.
A abrir, nem parecia que se estavam a defrontar os dois melhores ataques do campeonato, pois a primeira parte no João Rocha foi parca em incidências, com os dois conjuntos muito encaixados. Quando os azuis e brancos mais ameaçavam abrir o marcador (bola de Telmo Pinto no ferro), os verde e brancos adiantaram-se com livre direto de João Souto (azul a Hélder Nunes). Após o intervalo, Carlo Di Benedetto recolocou o clássico na casa de partida, com remate em zona frontal à baliza de Girão (27’), mas Rafael Bessa justificou o regresso às opções a faturar de remate cruzado e Ferran Font concluiu com êxito uma incrível assistência de Nolito (41’). Mesmo desaproveitando Souto o segundo livre direto (décima falta do FC Porto aos 41’), tudo se parecia encaminhar para o triunfo dos anfitriões, que estavam quase intransponíveis na defesa.
Por isso, foi ao cabo de muita insistência que Di Benedetto bisou (48’), devolvendo a esperança ao FC Porto, ainda mais reforçada quando Nolito atirou ao lado nova bola parada (azul a Telmo Pinto por simulação aos 49’ ).
À bica da décima falta desde os 38’, o Sporting cometeu-a na pior altura. Gonçalo Alves
falhou à primeira, mas, como Girão se mexeu – viu o segundo azul por isso, seguido de um terceiro por partir o stick contra a grade (consequente vermelho) –, o lance foi mandado repetir. Perante Zé Diogo Macedo, o goleador dos dragões atirou a contar, despejando um balde de água fria em Alvalade.