O Jogo

CLÁSSICO COM FINAL DE LOUCOS DEU EMPATE

Na abertura da 18.ª jornada do Campeonato Placard, Sporting viu triunfo sobre o FC Porto fugir no cair do pano

- CATARINA DOMINGOS

Com as emoções todas concentrad­as nos últimos minutos, o clássico entre Sporting e FC Porto, de abertura da 18.ª jornada, terminou igualado. Leões e portistas salvaram um ponto deste duelo, mas o resultado é mais penalizado­r para os homens de Domínguez, que estiveram a ganhar por 3-1, tiveram na mão o 4-2 e podem ter ficado para trás na corrida pela liderança. A Oliveirens­e já leva cinco pontos de vantagem.

A abrir, nem parecia que se estavam a defrontar os dois melhores ataques do campeonato, pois a primeira parte no João Rocha foi parca em incidência­s, com os dois conjuntos muito encaixados. Quando os azuis e brancos mais ameaçavam abrir o marcador (bola de Telmo Pinto no ferro), os verde e brancos adiantaram-se com livre direto de João Souto (azul a Hélder Nunes). Após o intervalo, Carlo Di Benedetto recolocou o clássico na casa de partida, com remate em zona frontal à baliza de Girão (27’), mas Rafael Bessa justificou o regresso às opções a faturar de remate cruzado e Ferran Font concluiu com êxito uma incrível assistênci­a de Nolito (41’). Mesmo desaprovei­tando Souto o segundo livre direto (décima falta do FC Porto aos 41’), tudo se parecia encaminhar para o triunfo dos anfitriões, que estavam quase intranspon­íveis na defesa.

Por isso, foi ao cabo de muita insistênci­a que Di Benedetto bisou (48’), devolvendo a esperança ao FC Porto, ainda mais reforçada quando Nolito atirou ao lado nova bola parada (azul a Telmo Pinto por simulação aos 49’ ).

À bica da décima falta desde os 38’, o Sporting cometeu-a na pior altura. Gonçalo Alves

falhou à primeira, mas, como Girão se mexeu – viu o segundo azul por isso, seguido de um terceiro por partir o stick contra a grade (consequent­e vermelho) –, o lance foi mandado repetir. Perante Zé Diogo Macedo, o goleador dos dragões atirou a contar, despejando um balde de água fria em Alvalade.

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UM SEGUNDO CARTÃO AZUL FEZ GIRÃO PERDER AS ESTRIBEIRA­S, O QUE ORIGINOU UM TERCEIRO E A CONSEQUENT­E EXPULSÃO
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Ferran Font com a bola controlada perante a oposição de Edu Lamas

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