O Jogo

“Saírem para apanhar o avião nunca tinha visto!”

A viver com a noiva em Samarinda, Silvério já tem alguns episódios curiosos para contar...

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Silvério não partiu rumo ao desconheci­do desamparad­o. Se houve apoio com que pôde contar desde o primeiro dia, foi o da namorada, entretanto “convertida” a noiva. “Ela foi parte importante da decisão, aceitou a ideia desde o primeiro dia. Vim para cá porque tive a palavra dela de estar comigo desde o primeiro momento. Estar cá sozinho não é fácil, os horários são muito diferentes, a cultura e os costumes também. No entanto, a adaptação não foi difícil, porque estamos a falar de um povo muito acolhedor. Por outro lado, a alimentaçã­o é diferente, temos de andar à procura das nossas coisas e a cidade não é fácil. Samarinda ainda precisa de evoluir”, detalha o central português.

Não obstante a experiênci­a positiva, já tem episódios insólitos para contar. “Por vezes, na casa onde moro, falta a luz e a água. Ainda têm alguns problemas de terceiro mundo. A nível futebolíst­ico, felizmente ainda não me aconteceu nenhum que possa considerar curioso”, refere, antes de puxar pela memória. “Sei de um por que o Zé Valente passou! Antes da paragem de inverno, em que fomos duas ou três semanas a casa, um jogo estivesse parado algum tempo e havia malta com viagens compradas. Então, tiveram de sair a meio do jogo para apanharem o avião! Serem substituíd­os porque tinham de viajar nunca tinha visto”, conta, entre risos. “Há outra questão: temos sempre dois dias de estágio antes dos jogos, porque viajamos para outras ilhas e o desgaste ainda é algum. Mas se na Europa tem de se ficar no hotel à noite, aqui jantamos em equipa, mas depois podemos perfeitame­nte sair ou dar uma volta”, acrescenta Silvério, bem-disposto.

“Na casa onde vivo falta a luz e a água. Ainda têm alguns problemas de terceiro mundo, Samarinda ainda precisa de evoluir” Silvério Jogador do Borneo Samarinda

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