O Jogo

BOLGADO MOSTRA CRER ATÉ AO FIM

Leixões resgata ponto nos instantes finais graças a belo cabeceamen­to do defesa. Candidato Nacional atrasa-se

- ANTÓNIO S. FONSECA

“Fomos superiores, com exceção de cinco/seis minutos após o golo. Tivemos mais ocasiões para marcar”

Carlos Fangueiro Treinador do Leixões

Frente a um Nacional ●●● que se mostrou sempre preocupado em tirar a bola das imediações da sua baliza e procurou atingir a contrária com passes longos para as costas dos defesas, o Leixões esteve a perder até ao “lavar dos cestos” e chegou ao empate na sequência de um canto de Fabi

nho,naesquerda,queLéoBolg­ado cabeceou longe do alcance de Lucas França.

A equipa comandada por Fangueiro entrou disposta a arrancar a segunda vitória seguida e teve ascendente, mas esbarrou no bem montado sistema defensivo dos insulares, mais preocupado­s em afastar a bola do setor defensivo do que em jogar bonito. O Leixões não conseguia abrir brechas, apesar de ter mais posse de bola, mas as ocasiões para alvejar a baliza foram poucas.

Os insulares regressara­m para o segunda tempo empenhados em chegar ao golo e o

jogo tornou-se mais aberto, mas a melhor oportunida­de pertenceu ao leixonense Adriano Amorim, aos 60’, que, assistido por Paulinho, rematou forte para defesa de recurso de Lucas França. Aos 65’ José Gomes, sem marcação, de cabeça bateu Stefanovic, deixando o Mar em polvorosa. Os leixonense­s não baixaram a guarda e foram atrás do empate. Ricardo Valente ameaçou aos 86’, com um tiro à meia volta que saiu por cima da barra, e Léo Bolgado consumaria o empate aos 90’+2’, levando o Leixões ao quarto jogo seguido sem perder.

“Na primeira parte não nos conseguimo­s encontrar. O empate parece-me justo”

Tiago Margarido Treinador do Nacional

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Paulo Alves, do Leixões, desarma José Gomes

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