O Jogo

Amorim “Fomos muito competente­s”

Para o treinador leonino, a vitória da sua equipa foi justa mas faltou uma vantagem mais dilatada

- CARLOS MANUEL LOPES

O “magro” 2-1 não satisfaz o técnico do Sporting, sobretudo porque viu os seus jogadores mandarem em grande parte do jogo. Ainda assim, apesar de elogiar a equipa, considera ter faltado energia no fim.

Rúben Amorim não quis comentar o lance do golo anulado ao Benfica, preferiu destacar a qualidade da exibição do seu conjunto.

O resultado está de acordo com o que se passou em campo?

—Acho que a vitória é justa. Os números poderiam ter sido diferentes, tivemos muitas transições onde não decidimos bem. Estivemos claramente por cima do jogo na primeira parte e mesmo o Benfica marcando nunca perdemos o controlo do jogo. Faltou alguma energia no fim, o que é normal. A vitória é inteiramen­te justa, poderíamos ter tido uma vantagem maior. Fomos muito competente­s.

Sente que está tudo em aberto?

—Claramente, fosse qual fosse o resultado. Sentimo-nos cada vez mais à vontade e com confiança nestes jogos para termos a bola e dominarmos mais o jogo.

Em relação ao golo anulado ao Benfica que leitura faz do lance?

—Não vi o lance na televisão. Foi um jogador que lhe passou à frente, igual ao que aconteceu em Braga. Acho que é essa a regra, mas não comento arbitragen­s.

Fala-se numa possível saída para o Liverpool. Houve algum contacto?

—Não comento. Prefiro falar do jogo, temos mui topar afazer até ao fim da época.

Foi evidente o cansaço dos jogadores, como é que vão recuperar?

—Ganhámos e isso ajuda logo a recuperar. Há jogadores que não vão jogar de início com o Farense. Já sabíamos que esta ia ser uma sequência muito difícil, vamos rezar para que não haja mais nenhuma lesão. Está zangado apesar de ter ganho?

—Não. Estou cansado como os meus jogadores, já estou a pensar no Farense e como sei que tenho alguns jogadores que não podem jogar, já estou um bocado stressado.

O que é que se passa com o Edwards que parece ter perdido fulgor?

—São fases. Mas o que importa é saber que as boas coisas dele vão voltar normalment­e. Esforçou-se muito, recuperou algumas bolas, fechou bem, está a crescer taticament­e. É um jogador especial e as coisas vão aparecer.

Que diferenças aponta neste jogo para o do campeonato?

—Melhorámos na capacidade de ter bola e ninguém foi expulso, o que faz uma diferença tremenda no jogo. A grande diferença foi essa.

A ausência do Gonçalo Inácio fez-se sentir nos golos sofridos pelo Sporting?

—São golos difíceis. O Di Maria sendo esquerdino cruza muito bem. Mas se tivesse o Inácio teríamos os mesmos problemas porque o Benfica tem jogadores de grande talento.

“Estivemos claramente por cima do jogo na primeira parte e mesmo o Benfica marcando nunca perdemos o controlo do jogo”

Taticament­e qual foi a importânci­a de Morita e Hjulmand para este jogo?

—Como todos os restantes, foram muito importante­s porque jogam em desvantage­m, mas são muito inteligent­es sem e com bola. Quando se sente que eles começam a quebrar fisicament­e, a equipa começa a baixar. Eles dois complement­am-se bem e impõem muito ritmo à equipa e tiveram uma influência muito grande.

“Foi um jogador que lhe passou à frente, igual ao que aconteceu em Braga. Acho que é essa a regra”

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Rúben Amorim não quis falar sobre o interesse do Liverpool

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