O Jogo

Águia imperial

Benfica visitou o ABC, que vinha de uma moralizado­ra vitória no Dragão, e ganhou sem espinhas

- RUI GUIMARÃES

Um triunfo sem contestaçã­o do ABC no Dragão Arena, sobre o FC Porto, na jornada anterior, fazia antever da visita do Benfica ao Pavilhão Flávio Sá Leite um duelo no mínimo equilibrad­o. Assim não aconteceu, bem pelo contrário, e os encarnados venceram de forma categórica e justa, por 28-38, na partida mais aguardada da 20.ª e antepenúlt­ima jornada da primeira fase do Campeonato Placard. Em Braga, o ambiente durante a semana foi de confiança, fizeram-se apelos entre adeptos para uma boa adesão de público e a verdade é que a velhinha “catedral” recebeu o clássico bem composta e com uma tarja onde se lia “InfernoAma­relo”. O primeiro quarto de hora foi o que se previa, os outros três estiveram nos antípodas.

Ainda assim, mesmo no início do encontro, foram apenas três as vezes que o ABC esteve no comando (2-1, 3-2 e 4-3). A defender 5x1, com João Rafael Peixoto à frente, os academista­s foram sofrendo com as perdas de bola no ataque, que resultavam em golos fáceis para os forasteiro­s. Aos 12’, Pannda, que contabiliz­ou nove bolas certeiras, fez o 8-10, dando-se a seguir o primeiro esvoaçar das águias que, com um parcial de 0-5, escaparam-se para os 815. Uma boa vantagem, mas que não saciou o Benfica. O ABC ainda voltou dos balneários com ambição, Humberto Gomes mais inspirado e uma defesa bem aberta, a variar entre o 3x3 e o 3x2x1, e chegou a reduzir o desconfort­o (21-26), mas o dia era dos homens de Jota González, que acertaram o azimute, aceleraram e levaram um claro triunfo de Braga. Venceram por dez, mas, em três parciais, a maior vantagem foi de 11 golos: 22-33, 2334 e 27-38.

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Ponta-esquerda Stiven Valencia prepara a rosca para bater Humberto Gomes

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