O Jogo

Rúben Amorim “Alguns não têm mais para dar”

Treinador do Sporting assinala que a fadiga teve impacto na segunda parte, não entendendo que a rotação tenha feito perigar o resultado

- FREDERICO BÁRTOLO

A ineficácia continua a ser o maior aspeto a corrigir para o técnico verde e branco. Quanto ao clássico, preferiu chutar para canto e concentrar-se na Atalanta, mantendo a ideia de que é a Liga a prioridade.

Rúben Amorim destacou ●●● que em vários lances faltou o últimopass­eouumbomre­mate para marcar mais golos.

“A Liga fica mais difícil. Os sportingui­stas vão estar com o coração nas mãos, mas os jogadores precisam de ajuda”

Como analisa a partida?

—Houve ineficácia. Tirando isso gostei de tudo. Foram três ataques, em que o Farense fez dois golos. Estamos nessa fase. Fomos falhando golos, na segunda parte controlámo­s mais sem bola. Nas oportunida­des que tivemos, faltou o último passe e o remate não saiu tão bem. Às vezes, parece que o mais fácil é o mais difícil. Mas queria realçar o sacrifício de toda a gente. Alguns não têm mais para dar. E foi uma vitória, quanto a mim, completame­nte justa.

“Estes pontos fazem a diferença. Era um jogo importante”

Entende que a rotação prejudicou a equipa?

—Alguns jogadores também saíram, porque já não conseguiam mais. Ao intervalo, falámos, fizemos essa gestão. Os jogadores deram tudo. O Pote disse que tinha de sair, o Hjulmand estava cansado. Temos a nossa grande prioridade, mas queremos jogar bem com a Atalanta. Não há quase tempo para recuperar.

Vai acompanhar o clássico?

—Não vou ver o clássico, estou cansado. Amanhã [hoje] vou

ver a Atalanta, hoje [ontem] vou brincar com os meus filhos.

É o Sporting o principal candidato ao título?

—Ocampeonat­oestáemabe­rto. Todas as equipas vão perder pontos. Esta sequência de jogos tem muita influência.

Gostou de St. Juste?

—Ainda não está no máximo, é impossível, pois esteve muito tempo parado. Voltou muito bem, demonstrou-o com a bola, na velocidade que tem.

Festejou muito a vitória...

—Com o desenrolar do campeonato, vai ser mais difícil e

os sportingui­stas vão estar sempre com o coração nas mãos. Sentia que hoje [ontem] era muito importante para a época. Estes pontos fazem todaadifer­ença.Osadeptoss­ofrem, mas têm de saber que os jogadores precisam de ajuda.

Como está o Israel?

—Foi só um susto, tem a cara um pouco marcada dos pitons, mas está pronto para o próximo jogo. Jogou bem com os pés, foi uma exibição muito competente de um guarda-redes que tem muito futuro. Schmidt falou em Edwards, que tentou enganar o

árbitro. Merece-lhe algum comentário?

—Obviamente que não vou comentar essas declaraçõe­s. O jogo com o Benfica é só daqui a um mês, depois logo darei atenção a isso.

Agrada-lhe a eficácia do Daniel Bragança?

—Queria, antes, que ele fizesse um bocadinho o que o Matheus Nunes fazia. Agora, joga mais pelo meio como uma espécie de “8” e passa para “10”. Percebemos melhor o que nos pode dar. Foi capitão, fez um grande golo, é um jogador muito importante para nós.

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Amorim sentiu a vitória como muito importante

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