Espumante já foi, viva a grande ceia
João Sousa já conhece todo o elenco do Millennium Estoril Open e a despedida apresenta o melhor cartaz de sempre
Dois jogadores do top-10 , o maior orçamento, rondando os 5M€, e uma cada vez mais vistosa componente business e social são alguns dos ingredientes preparados para o fim da carreira do Conquistador.
MANUEL PÉREZ
Até à atribuição dos dois últimos wild cards, no próximo dia 29, véspera do sorteio e que, segundo a 3Love, poderão ser oferecidos a jogadores do top-15, João Sousa está livre de começar a despedida encarando logo um dos top-10 confirmados. É o caso do detentor do título, Casper Ruud (8.º), e de Hubert Hurkacz (9.º), algo nunca visto no Estoril Open desde que, em 2015, mudou de mãos e acrescentou o Millennium. O norueguês e o polaco podem não permanecer nessa elite depois dos Masters de Indian Wells e Miami, mas também até poderão melhorar as respetivas posições. João Zilhão, diretor do torneio, diz que “nomes sonantes do ténis pediram para lhes guardar um wild card”, caso sejam precocemente afastados nesses dois Masters e, para já, o espanhol
Alejandro Davidocvich Fokina (23.º), semifinalista em 2019 e 2021, e o italiano Lorenzo
Musetti (26.º) ficam à espera de saber se fazem parte dos quatro cabeça de série que, recorde-se, estão isentos da primeira ronda.
Desde a estrutura destinada a camarotes, que esconde o club house do CT Estoril, às bancadas, está tudo a ser montado a bom ritmo, em redor do court central, cujo piso de pó de tijolo, misturado com algum sal, continua a merecer cuidado especial. Ou não fosse o palco da despedida do Conquistador, campeão em 2018, tendo deixado pelo caminho, é bom lembrar, Medvedev e Tsitsipas, entre outros.