O Jogo

Amorim “Preocupado? Esta equipa só precisa de frescura”

Treinador leonino reconheceu que o calendário apertado começou a pesar no físico dos jogadores e considerou que a Atalanta foi melhor. Mas está confiante para a segunda mão

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O técnico do Sporting adiantou que a equipa vai hoje folgar, de forma a descansar e estar mais motivada para o encontro de domingo com o Arouca: “É muito importante vencer o próximo jogo.”

MIGUEL GOUVEIA PEREIRA

“Faltou dinâmica e a haver um vencedor seria a Atalanta, estiveram mais frescos e mais fortes”

Para Rúben Amorim, a falta de frescura condiciono­u o Sporting frente a Atalanta, reconhecen­do que o adversário foi melhor.

A que se deveu a quebra do Sporting durante a partida?

“O melhor é estar em todas as competiçõe­s. Se não fosse treinador do Sporting elaborava mais a resposta”

—Entrámos bem, depois marcámos e tivemos dificuldad­e em acompanhar o ritmo, foram mais fortes nos duelos, deveríamos ter sido melhores na construção. Faltou dinâmica e a haver um vencedor seria a Atalanta, estiveram mais frescos, mais fortes, com bolas ao poste. Não estivemos no máximo. Há pormenores que fizeram alguma diferença. Não fizemos um grande jogo, mas levamos a eliminatór­ia para a Itália. Esta equipa só precisa de frescura, não estou nada preocupado para a segunda mão.

Perante o calendário apertado, dá mais prioridade a alguma competição?

—O melhor é estar em todas as competiçõe­s, mas se não fosse treinador do Sporting elaborava mais a resposta. Qualquer equipa que jogue de dois em dois dias, cai fisicament­e. Precisamos de mais dinâmica que a Atalanta, que só a dar a bola e a arrancar ganham-nos dessa forma. Neste jogo, senti que por vezes era mais sobreviver do que controlar.

Mas a Atalanta tem o mesmo volume de jogos. Como explica a diferença de frescura?

—Eles têm o mesmo jogos que nós e o calendário não é desculpa. Mas conseguem aguentar melhor. Com dois dias entre jogos, é muito difícil manter a dinâmica. Vamos ter três dias para Arouca e depois três contra a Atalanta, e com esta equipa mais fresca conseguimo­s ganharà Ata lanta.Pre ocupam eé depois o Boavista. A equipa sente muito esta sequência. É impossível ter um plantel todo ao mesmo nível, sem miúdos. Amanhã [hoje], temos folga e vamos descansar. É muito importante vencer o próximo jogo.

As substituiç­ões que fez ao intervalo foi reconhecer que tinha errado na tática?

—Não digo que foi a mais certa. O Diomande estava lento nos processos e claramente cansado, o Edwards não era jogador para sair, mas está no limite e saiu. O Hjulmand e o Koba Koindredi não podiam fazer o jogo todo. Não foi a tática, foi a frescura.

Como viu a estreia de Koba Koindredi a titular?

—Pode ser alternativ­a aos outros jogadores que temos no meio-campo e esteve muito bem, mesmo sem ritmo de jogo. Não teve muito tempo para treinar e para lhe passar a mensagem. Tem escola, é muito tranquilo, às vezes demais. A caracterís­tica dele é carregar a bola, está um bocadinho tímido, mas fiquei feliz com ele e vai ter o seu espaço.

“O Hjulmand e o Koba Koindredi não podiam fazer o jogo todo. Não foi a tática, foi a frescura”

Deu instruções a Franco Israel para lançar a bola para a frente. Não estava satisfeito com a demora dele a sair a jogar?

“Saídas de bola de Israel? Se tiver de ter a bola meia hora até alguém sair, ele tem de manter a bola”

—Disse ao Franco que é para meter a bola na frente com um para um porque fica mais difícil o adversário controlar a jogada. Se tiver de ter a bola meia hora até alguém sair, eletem de manter a bola.

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Amorim fala do cansaço de alguns jogadores, mas acredita que irá ganhar a Bérgamo

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