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CATARINA PEREIRA Entre os relvados e os livros, a lateral chegada esta época ao Torreense destaca-se nas duas áreas
Após uma passagem pelo Braga, ao serviço do qual conquistou a Taça da Liga, a internacional jovem portuguesa partilha as perspetivas sobre a nova fase da carreira.
Catarina Pereira, lateral de 23 anos, chegou ao Torreense esta temporada, após dois anos no Braga, pelo qual venceu a Taça da Liga. Em entrevista a O JOGO, a internacional jovem portuguesa, que está em Lisboa a tirar o mestrado em Ciências Farmacêuticas, destaca a forte integração no grupo do Torreense e admite que o reencontro com o treinador Gonçalo Nunes resultou numa colaboração positiva.
O Torreense está a subir de forma e na última jornada conquistou uma vitória importante frente ao Famalicão. Como vê o desempenho da equipa até agora?
—O nosso grupo possui bastante qualidade e existe um enorme compromisso entre todas. Não estamos na posição que podemos ocupar. Sabemos que temos qualidade para mais, mas a temporada ainda não terminou e, por isso, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar a somar pontos, procurando alcançar os lugares acima na classificação.
Esta é a sua primeira temporada no Torreense, depois de dois anos no Braga. Foi uma escolha fácil para si?
—Sim, pois estou a terminar o meu mestrado em Lisboa e moro perto de Torres Vedras [nasceu em Sobral de Monte Agraço] , o que me coloca num ambiente familiar. A adaptação tem sido bastante tranquila, porque tanto a estrutura como as minhas colegas acolheram-me muito bem. Tem sido uma época em que cada jogo é uma oportunidade preciosa para o meu desenvolvimento como jogadora, e as minhas colegas ajudam-me muito.
Jogar e estudar pode ser um desafio. Em termos de preparação física e mental, como é que se mantém motivada e focada?
—Tenho uma agenda cheia e preenchida, pelo que nem sempre é fácil dar conta de tudo, mas mantenho o meu foco e priorizo tarefas e objetivos da forma mais organizada possível. A disciplina no treino físico é a base, e o meu foco mental está em equilibrar estudos, estágio curricular e outras responsabilidades para alcançar os melhores resultados em todas as vertentes.
Esta época reencontrou o treinador Gonçalo Nunes, que já a tinha treinado no Braga. Como tem sido trabalhar com ele novamente?
—Tenho uma relação profissional muito positiva com o míster Gonçalo Nunes. A nossa colaboração tem contribuído para o meu progresso.
Desde a chegada de Gonçalo notou-se uma melhoria significativa no seu rendimento. O que tem feito o treinador para potenciar as suas qualidades?
—A disciplina tática e a resiliência perante os desafios são ensinamentos que ele passa. Esses princípios têm sido fundamentais para mim. Além disso,omísterenfatizaaagressividade positiva e a proatividade em campo, o que me motiva.
Quais são os seus pontos fortes como jogadora?
—Sou uma jogadora com uma visão de jogo apurada e habilidade para realizar passes longos e cruzamentos precisos. Procuro ajustar-me às necessidades do grupo, contribuindo de forma positiva para o coletivo. Acredito que a minha dedicação em campo reflete a mentalidade de trabalho do Torreense e estou empenhada em desempenhar o meu papel da melhor forma possível. Quais são os jogadores ou
jogadoras que mais a inspiram, tanto a nível nacional como internacional, e porquê?
—Embora reconheça as figuras internacionais, como a
por Monte lateral passou Trajeto: a e Braga Belenenses, Fofó Agraço, CAC,
“Acredito que a minha dedicação reflete a mentalidade do Torreense”
“Tem sido uma época em que cada jogo é uma oportunidade preciosa ”
Catarina Pereira Lateral do Torreense