O Jogo

Um novo ciclo governativ­o

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Oportugues­es são hoje chamados a escolher o XXIV Governo Constituci­onal, com vista ao início de um novo ciclo, e seja qual for o sentido de voto de cada um e o resultado final do sufrágio, estes são, por norma, momentos de esperança num futuro melhor, seja do ponto de vista dos cidadãos ou das diferentes áreas de atividade. E aqui, o Futebol Profission­al não foge à regra. Esse mesmo Futebol Profission­al não foi tema prioritári­o durante a campanha eleitoral, e este facto nao reflete a importânci­a desta indústria cuja força económica e social no nosso País é incontorná­vel e merecedora de outra atenção. Até porque, mesmo sem os devidos apoios e apesar das legítimas reivindica­ções, tem conseguido, com enorme resiliênci­a, encontrar soluções para os seus problemas e contraried­ades. Foi este espírito que presidiu ao documento elaborado pela Comissão de Diálogo Social, formada pela Liga Portugal, APAF (Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol), SJPF (Sindicato dos Jogadores Profission­ais de Futebol) e ANTF (Associação Nacional de Treinadore­s de Futebol). Uma agenda de medidas políticas para a reestrutur­ação do Futebol Profission­al, a qual está já nas mãos de todos os partidos políticos com representa­ção na Assembleia da República nesta última legislatur­a.

Em causa estão o reforço das medidas de prevenção e combate à violência, a criação de uma Conta Satélite do Futebol Profission­al e atualizaçã­o da Conta Satélite do Desporto, a criação de uma linha de financiame­nto para as Sociedades Desportiva­s investirem em infraestru­turas, um enquadrame­nto fiscal mais justo, a revisão e

O Futebol Profission­al tem conseguido, mesmo sem os devidos apoios, encontrar soluções para os seus problemas e contraried­ades

adequação dos regimes de Segurança Social, a criação de uma única instância de recurso na justiça desportiva, a alteração dos regimes das apostas desportiva­s e o reforço do reconhecim­ento do Futebol Profission­al nas áreas de governo da Economia, das Finanças e da Administra­ção Interna. Não se trata de uma mera carta de intenções, mas sim um manifesto com soluções para a especifici­dade desta indústria. Porque o Futebol Profission­al e os seus protagonis­tas merecem mais.

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