O Jogo

Descansar e focar, batalhar e acreditar

FC Porto, sem Cleveland Melvin, esteve a ganhar por 20 (44-64), mas o V. Guimarães continuou a lutar e andou perto do empate

- RUI GUIMARÃES

O FC Porto venceu o V. Guimarães, por 83-88, em jogo da 17.ª jornada da Liga Betclic, continua na frente e pode apontar energias para Istambul, cidade turca onde, quarta-feira, decide a passagem às meias finais da FIBA Europe Cup, levando do Dragão dez pontos de avanço (9080). Talvez a pensar nesse duelo, Fernando Sá deu descanso a Cleveland Melvin, o MVP na partida com o Bahcesehir: 27 pontos e sete ressaltos.

O arranque dos azuis e brancos foi forte, tendo aberto com um 0-9 mercê de ações de Miguel Queiroz, com um cesto curto, e Cat Barber – um lançamento curto, dois lances livres e o único triplo do FC Porto nos primeiros dez minutos. À entrada de rompante dos forasteiro­s, Miguel Miranda respondeu com a retirada de Luís Faial e a entrada de Ferran Ventura, e ainda a troca de Larry Kuimi por Dzmitry Ryuny. Por esta altura ainda estava 0-4. Os dragões foram sempre dominadore­s, chegaram a ter 12 pontos de avanço (3-15), mas acabaram os primeiros 10’ a vencer por dez.

Houve reação dos vitorianos no segundo quarto, que ganharam, mas apenas por dois, pelo que os forasteiro­s foram para intervalo na frente (3341). O FC Porto voltou do descanso dono e senhor da situação, com um parcial de 2-8 a abrir que levou o marcador para 15-33. A maior vantagem de toda a partida (20 pontos, aos 44-64) surgiu, todavia, um pouco mais tarde, aos 25’.

O último quarto tinha tudo para ser tranquilo para os portuenses, que respondera­m a um cesto de dois com um triplo e voltaram para os 20 pontos (55-75). Com Omlid magoado na cabeça, Sá foi rodando a equipa. O Guimarães foi acreditand­o e, mesmo quando mais ninguém acreditava, Miranda manteve a fé e pediu paragem do tempo a faltarem nove segundos, perdendo por nove (77-86). Hudson fez um triplo, o FC Porto perdeu a bola e Pedro Pinto meteu outro. De repente, o marcador assinalava 83-86 e faltavam dois segundos. Mas Fayne foi para a linha de lance livre e resolveu.

“Entrámos muito mal, fica o querer e a vontade, porque a perder por 20 era fácil ir para 25 ou 30” Miguel Miranda Treinador do V. Guimarães

“O Vitória não baixou os braços e nós achámos que o jogo já estava mais ou menos garantido” Fernando Sá Treinador do FC Porto

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Larry Kuimi dificulta a ação de Ricardo Monteiro com Aaron Harrison a ver

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