Martín rei do sprint e Oliveira desiludido
Português foi 13.º na primeira corrida do Catar e hoje partirá de 14.º para o primeiro Grande Prémio de MotoGP de 2024, esperando melhorar Jorge Martín discutiu o título da época passada graças ao recorde de nove triunfos em corridas sprint e abriu a nova
CARLOS FLÓRIDO
“Foi um dia desapontante”, sintetizou Miguel Oliveira sobre o primeiro capítulo na abertura da época de MotoGP, referindo-se tanto aos treinos, nos quais poderia ter entrado no top 10 e foi 14.,º como a uma corrida sprint em que ficou “preso” atrás, terminando em 13.º. Na frente, Jorge Martín obteve a pole position e dominou a corrida sprint como já era seu hábito no ano passado, mas Brad Binder e Aleix Espargaró deram a ideia de andar mais perto das Ducati e Marc Márquez já mostrou que pode brilhar com a moto italiana. O GP do Catar tem a corrida principal hoje (17h00, Sport TV).
No último treino livre, que dava aos dez mais rápidos a passagem direta à Qualificação 2, Miguel Oliveira liderou, mas fechou como 12.º. Na Q1, assumiu que “o tempo simplesmentenãofoibom”equedou-se
em 14.º. Na corrida sprint, e perdendo duas posições na largada, recuperou ao ultrapassar Joan Mir e beneficiar da queda de Fabio Di Giannantonio, conseguindo passar Johann Zarco a duas voltas do fim para ser 13.º. Mas sem resultados práticos: no sprint, os pontos vão até ao nono. “Não consegui encontrar forma de ultrapassar os pilotos que iam à minha frente”, desabafou o português, que espera ter hoje
“um arranque melhor”.
Se Oliveira tem de melhorar, a Aprilia já parece capaz de lutar por triunfos. “O meu favorito é o Aleix. Os seus pneus funcionam de forma mais consistente”, estimou Marc Márquez, estrela da corrida, pois de sétimo chegou a lutar pelo pódio, atrasando-se no final por ter os pneus muito quentes. O contrário da Aprilia de Espargaró, que recuperou até ficar atrás de Martín e Binder.