O Jogo

SÓ OS GUNNERS FICARAM A RIR

Liverpool e Manchester City repartiram os pontos no clássico, deixando o Arsenal na liderança

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RODRIGO CORTEZ

As expectativ­as eram altas e a verdade é que foram cumpridas de um ponto de vista qualitativ­o. O espetáculo foi bom, emotivo e repleto de boas oportunida­des de golo, apesar de apenas duas terem sido concretiza­das. Uma para cada lado, o que significa que se repartiram os pontos, deixando o Arsenal como grande vencedor da ronda 28: do terceiro lugar que ocupavam na sexta-feira, os gunners saltaram ontem para primeiro, em igualdade pontual com o Liverpool, ficando o Man. City a um ponto.

Os dois onzes iniciais apresentav­am um contraste notório: o do Liverpool bem menos experiente, com seis jogadores que ainda nem completara­m duas épocas no clube e um total de 755 jogos feitos na Premier League. Já na equipa dos citizens constavam seis elementos com mais de seis épocas completas na casa e um total de 2048 jogos na prova (quase o triplo, portanto).

A fase inicial esteve de acordo com esta diferença, assumindo o City os cordelinho­s, com três ocasiões construída­s nos dez minutos iniciais. E o primeiro golo coroou a superiorid­ade desta equipa, surgindo na sequência de um canto da direita de De Bruyne ao primeiro poste, com Stones a surgir de rompante a desviar sem oposição. Um lance trabalhado fazia a diferença.

O City acalmou o ímpeto e convidou o adversário a crescer, procurando “matar” o jogo em transições rápidas, com mais espaço na frente.

A partida mudou, porém, com um erro de um defesa da equipa de Guardiola: com a defesa organizada, Aké calculou mal um atraso para Ederson, aproveitan­do Darwin para se antecipar e fintar o guarda-redes. Este não “gostou” e travou-o com um pontapé na canela,resultando­otoquenuma grande penalidade que Mac Allister concretizo­u.

Luis Díaz e Darwin falharam depoisduas­oportunida­desflagran­tes que poderiam ter proporcion­ado a reviravolt­a. Nos últimos 20 minutos, o Manchester voltou a crescer à procura do triunfo e foi por centímetro­s que não o conseguiu, com Doku a atirar da esquerda à base do poste contrário.

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O jogo foi dividido em oportunida­des de golo, com o resultado final (1-1) a refletir fielmente o equilíbrio

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