O Jogo

Schmidt ganha embalo para Glasgow

- Vítor Santos vitor.santos@ojogo.pt

Schmdit conquistou fôlego para o embate europeu, ao bater com alguma tranquilid­ade o Estoril, mas tem já outra “final” na casa do Rangers, onde não é só o Benfica que joga o futuro...

OBenfica teve a vitória que precisava, mesmo sem realizar uma exibição deslumbran­te, chegou e sobrou para o frágil Estoril e afastou as nuvens carregadas que ameaçavam o futuro de Roger Schmidt, na ressaca de uma humilhação das antigas no Estádio do Dragão. A equipa não sentiu a ausência de Di María – segurament­e ninguém teve mais de 40 participaç­ões inconseque­ntes em campo, como aconteceu com o argentino na quinta-feira – e também do inspirador João Neves, neste caso graças à qualidade das alternativ­as que possui para utilizar no meio-campo. Sobretudo Florentino, porque não restam dúvidas de que não existe, no plantel encarnado, outro jogador capaz de recuperar tantas bolas e de oferecer à equipa os equilíbrio­s indispensá­veis para não passar os encontros em constante sobressalt­o. Tal como na época passada, Schmidt parece precisar de entrar na zona de risco máximo para perceber que o rendimento global de uma equipa de futebol é mais importante do que os humores das figuras mais destacadas do plantel.

Resta saber se o alemão ainda vai a tempo de manter as águias na luta pelos objetivos que restam na campanha – campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa. Glasgow é já a seguir, na próxima quinta-feira, e as notas de ontem são animadoras para o treinador. No entanto, para recuperar a confiança, é preciso mais. Tal como era obrigatóri­o bater os canarinhos, também o desafio com o Rangers se apresenta como determinan­te, qualquer resultado que não dê qualificaç­ão voltará a cair em cima do treinador, que continua a ser contestado nas bancadas.

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