O Jogo

MAU ARRANQUE E QUEDA NO FIM

O Al Ain celebrou o apuramento casa do Al Nassr para as meias-finais na Al Nassr diz adeus à Champions perdendo nos penáltis. Otávio foi um dos que falhou nos 11 metros

- MIGUEL NUNES AZEVEDO

CR7, perdulário, marcou um castigo máximo e fez o 4-3 que adiou a decisão frente ao Al Ain (chegou a ter dois golos de vantagem). Cenário é difícil mas Luís Castro garante segurança no cargo.

A reviravolt­a serviu de pouco ao Al Nassr e os sauditas estão fora da Liga dos Campeões asiática. Apesar da derrota por 4-3, após prolongame­nto, o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, seguiu para as semifinais impondo-se por 3-1 no desempate por grandes penalidade­s.

A equipa liderada por Luís Castro, que apostou de início em Otávio e Cristiano Ronaldo, precisava de responder à derrota por 1-0 na primeira mão mas um bis de Rahimi (28’ e 45’) deixou tudo mais difícil. Ao Al Nassr valeu a noite desinspira­da do guardarede­s adversário que, com três erros, permitiu a reviravolt­a no marcador. Primeiro saiu dos postes e perdeu o duelo com Mané, depois desviou um cruzamento de Otávio para a própria baliza e por fim falhou uma defesa fácil a um livre de Alex Telles.

Já com o Al Nassr reduzido a dez elementos, o azar bateu à porta na área contrária e Najjar não conseguiu segurar um cruzamento inofensivo, permitindo o 3-3 a Al Shamsi. Com a eliminação próxima, Cristiano Ronaldo, que falhara antes duas grandes ocasiões, uma delas verdadeira­mente escandalos­a, foi travado na área e mão tremeu dos 11 metros para igualar a eliminatór­ia. Seguiram-se os penáltis onde o Al Ain foi cem por cento eficaz, enquanto pelo Al Nassr Brozovic falhou logo o primeiro e Alex Telles e Otávio as terceira e quarta tentativas. Só Ronaldo marcou...

“É um momento difícil para nós, mas dou os parabéns aos jogadores pelas dificuldad­es sofridas. Tivemos 30 remates à baliza do Al Ain. A segunda parte foi melhor do que a primeira. O futebol não foi justo connosco”, afirmou Luís Castro

após o jogo, acompanhad­o pelo CEO do clube, Guido Fienga. “Não tenho medo de ser despedido. Perguntem aos jogadores pelo meu trabalho”, rematou.

Com este desfecho e a doze pontos do Al Hilal no campeonato, as baterias do Al Nassr estão agora apontadas à Taça do Rei e à Supertaça saudita. O grupo atravessa um momento delicado, com a eliminação de ontem a surgir depois de duas derrotas consecutiv­as e um empate.

“O futebol não foi justo connosco. Não tenho medo de ser despedido” Luís Castro Treinador do Al Nassr

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A formação dos Emirados Árabes Unidos deixou pelo caminho um dos favoritos à vitória final

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