O Jogo

“ESTAREI SEMPRE À DISPOSIÇÃO”

Vai tentar Seleção de andebol nos Jogos Olímpicos repetir a presença Alexis Borges, de regresso à Seleção, foi dos jogadores mais solicitado­s no treino aberto à Imprensa

- RUI GUIMARÃES

Pivô do Benfica, que soma 59 internacio­nalizações e 104 golos, está integrado nos trabalhos da Seleção – após um período de ausência pedido pelo próprio – que prepara novo apuramento olímpico.

Ao quinto treino da Seleção Nacional de andebol, que se está a preparar para o Torneio de Qualificaç­ão Olímpica, a jogar na Hungria, nos dias 14 (com Noruega), 16 (Tunísia) e 17 (equipa da casa), Paulo Jorge Pereira abriu às portas à comunicaçã­o social. Alexis Borges, regressado à equipa das Quinas após uma ausência “desde o Mundial da Suécia, em 2023”, como recordou, foi dos mais requisitad­os. “Esta paragem foi importante para analisar muita coisa em termos desportivo­s e pessoais. Sei que tomei a decisão correta de estar disponível de novo, de voltar a este grande grupo, a esta família e estou aqui para lutar, para ajudar no que for preciso e dar tudo”, esclareceu o pivô do Benfica, admitindo: “Quis dedicar-me um bocadinho mais à família, ter um pouco mais de tempo para mim, foram motivos pessoais”.

Passado esse período, Alexis garanteque­agoraestar­á“sempre à disposição para a Seleção”, dizendo, entre risos, que só não a representa­rá “se não for convocado”. A verdade é que o luso-cubano, que chegou a Portugal em 2013/14, para o FC Porto, está no grupo de trabalho com vontade. “Senti saudades dos meus companheir­os, de partilhar bons momentos dentro e fora de campo. Durante o Europeu tive a sensação de que se estivesse lá poderia ajudar um bocadinho, não sei se sim ou se não, mas estaria na luta com eles e é isso que me faz voltar.

Estou muito contente”, assumiu. “Quando via os jogos dava-me vontade de entrar pela televisão dentro, as mãos começaram a suar e senti aquele ‘bichinho’, aquela vontade de jogar. Estive sempre a torcer por fora, eles tiveram um bom resultado, fizeram uma boa caminhada e aqui estamos de novo”, afirmou ainda, num tom saudosista.

A próxima meta é chegar aos Jogos de Paris’2024. “Tudo é possível, é uma questão de dedicação e concentraç­ão, mas temos de ter consciênci­a de que será muito difícil”, alertou. “Não é por termos feito um bom Europeu que está conseguido. Sabemos o potencial que temos, mas precisamos trabalhar muito, de estar concentrad­os e lutar até à ultima gota dentro de campo”, prosseguiu, para deixar uma questão: “O importante é acreditarm­os. Já estivemos uma vez nos Jogos Olímpicos, por que não podemos estar outra vez?”. A resposta fica para os próximos dias, tendo Portugal de ficar nos dois primeiros lugares entre quatro países. “Será a luta das lutas”, resumiu o técnico Paulo Jorge Pereira.

“Quis dedicar-me um bocadinho mais à família e também tive motivos pessoais”

“A ver o Europeu deu-me vontade de entrar pela televisão dentro” Alexis Borges Pivô da Seleção Nacional

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