Odegaard orquestrou, Raya decidiu
O Arsenal voltou a ●●● sentir dificuldades para desmontar a teia tática montada por Sérgio Conceição. A principal exceção foi Odegaard, arquiteto do golo que levou a eliminatória a penáltis. Saka, apesar de interventivo, voltou a ficar aquém. O papel de herói seria reclamado por Raya: após duas boas defesas em 120’, travou o penálti decisivo.
Defesa
Com a eliminatória a decidirse nos penáltis, coube a David Raya assumir o protagonismo, travando o pontapé de Galeno, já depois de abençoado por alguma sorte no de Wendell. Antes, já tinha assinado duas defesas fulcrais, a remates de Evanilson (22’) e Francisco Conceição (70’). Ben White teve Galeno sob vigia, Saliba melhorou após primeira parte atabalhoada e Gabriel não inventou. Kiwior bateu-se como pôde com Chico. Já Zinchenko não entrou bem.
Meio-campo
A casa das máquinas dos “gunners” foi o setor mais afinado da equipa de Mikel Arteta. Jorginho pautou e cobriu bem os espaços, abusando, no entanto, da falta. Declan Rice, como interior esquerdo, criou alguns desequilíbrios, mas o melhor foi mesmo Odegaard. Além de mostrar classe, “inventou” o 1-0, ao receber, temporizar e soltar Trossard com um grande passe para a área do FC Porto.
Ataque
Posicionado como referência ofensiva, Kai Havertz pareceu sempre um corpo estranho na dinâmica atacante do Arsenal. O bom momento de forma do alemão não teve reflexo no desafio de ontem, onde Saka foi o elemento mais solicitado do trio atacante. Veloz, o inglês voltou a encontrar em Wendell um opositor à altura, tal como no Dragão, e, mesmo com espaço, nem sempre escolheu a melhor opção. Trossard empatou a eliminatória e deu dores de cabeça a João Mário. Gabriel Jesus ainda agitou, mas esgotou o gás rapidamente.