O Jogo

Penáltis correm mal há dez anos

FC Porto somou o oitavo desaire seguido num desempate. Sérgio até tinha um saldo positivo...

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Maldição, sina, borrego... seja qual for a terminolog­ia que se queira usar, os desempates por grandes penalidade­s têm sido penosos para o FC Porto, num trajeto que, em Inglaterra, somou a oitava desilusão consecutiv­a. Sérgio Conceição até tinha um histórico positivo como treinador antes de chegar aos dragões, mas acabou “arrastado” para a sequência negativa.

O trajeto para esquecer começou em 2013/14, na Taça da Liga, contra o Benfica, no Dragão. Luís Castro era o treinador. Duas épocas depois, uma recuperaçã­o épica no Jamor, diante do Braga, acabou desfeita na marca dos 11 metros, com José Peseiro no banco. Na temporada seguinte, foi a vez de Nuno Espírito Santo ver a equipa perder nos penáltis contra o Chaves, também para a Taça de Portugal. Entretanto, chegou Sérgio Conceição, regressara­m os títulos aos azuis e brancos, mas o desfecho manteve-se. Entre 2017/18 e 2018/19, o FC Porto perdeu quatro desempates contra o Sporting, dois na Taça de Portugal e outros tantos na Taça da Liga. O capítulo mais recente foi então na Champions, em casa do Arsenal, sendo que é preciso recuar até 2009/10 para encontrar a última vitória dos azuis e brancos neste capítulo – e que triunfo. Foram precisos 30 penáltis para determinar quem seguia em frente na prova rainha, entre FC Porto e Belenenses. Nos anteriores a esse, até se encontram outros triunfos, incluindo a vitória na Taça Interconti­nental, em 2004.

Quanto a Sérgio Conceição, também perdeu uma final da Taça nos penáltis, contra o Sporting, ao serviço do Braga (2014/15), mas somou dois triunfos pela Académica em 2012/13, na mesma competição.

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Wendell falhou um dos penáltis em Londres

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