“ESTAMOS PREPARADOS PARA INCOMODAR”
Rubén de la Barrera destaca as duas vitórias e os dois empates nas últimas cinco jornadas, vincando que o penúltimo visita hoje o Estádio Dragão com a tarefa de pontuar
Elogiando as qualidades dos portistas, o treinador espanhol não acredita que a equipa de Sérgio Conceição se apresente desgastada pela longa segunda mão dos “oitavos” da Champions, contra o Arsenal.
“O FC Porto está no melhor momento da época e fez uma eliminatória muito boa contra o Arsenal, o que não é fácil, sobretudo o que fez em Londres”
“Não sinto que ir ao Dragão signifique não trazer pontos ou que a seguir vou somar três contra o Casa Pia”
Rubén de la Barrera Treinador do Vizela
Não sair do Dragão de mãos a abanar é o objetivo de Rubén de la Barrera, treinador do Vizela, que rejeita a ideia de que o FC Porto possa estar desgastado pela participação na Liga dos Campeões, frente ao Arsenal. “Sei do valor do adversário e admiro a sua mentalidade, a forma como disputa cada jogo. Está no melhor momento da época e fez uma eliminatória muito boa contra o Arsenal, o que não é fácil, sobretudo o que fez em Londres”, avaliou, não acreditando que apresente “desgaste” dada “a qualidade do seu plantel”, esperando “a melhor versão do FC Porto, até porque as próximas competições europeias dependem do que fizer nesta Liga”. O Vizela “já defrontou o Sporting e o Benfica na segunda volta e tem mais dois pontos do que na primeira, pelo que, numa classificação referente apenas a estas oito jornadas, estaria em sétimo lugar”, aponta, entendendo que isso “significa que a equipa está preparada para o jogo com o FC Porto”. Rubén de la Barrera está “consciente que neste tipo de santuários é preciso jogar como Deus manda, com personalidade, a olhar o adversário de frente e a incomodar.” “Temos tudo a ganhar, e é com essa ambição que podemos arrecadar pontos”. Referindo que a sua equipa optou sempre pelo jogo positivo, mesmo contra os grandes, o espanhol diz que o que há a fazer “é competir”, missão que passa por “atacar e defender bem, estando atentos aos detalhes”, até porque, realça, “a experiência recente diznos que o mínimo erro, longe ou perto da baliza, significa golo do adversário”. “Não sinto que ir ao Dragão signifique não trazer pontos ou que a seguir vou somar três contra o Casa Pia”, conclui.