O Jogo

Documentár­ios

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Semana europeia de travo amargo. O Benfica foi superior e, apesar do treinador não distinguir o que salta à vista, passou na Escócia. Com contrataçõ­es pagas a peso de ouro e que, fora Di María, variam entre vulgar e flop (os responsáve­is deviam prestar contas) e exibições intermiten­tes, os encarnados por fim jogaram com alegria e isso produziu um resultado justo. Seguemse confrontos com outra equipa inconstant­e, o Marselha, entre os jogos com o Sporting para a Taça e a Liga. São 4 desafios que podem valer a época. O Sporting teve o pássaro na mão mas faltou frieza! Contra equipas italianas nota-se défice de força física/mental, pois em conceitos de jogo e formulaçõe­s táticas em nada somos inferiores. Como Mourinho referiu (só com vistas curtas se pode pensar que manter o status quo é positivo), a falta de competitiv­idade da liga dificulta o cresciment­o das nossas equipas na Europa. Assim, o normal será que passar os grupos seja visto como resultado de mérito; os “oitavos” feito grandioso; chegar aos “quartos” de excelência; “meias” caso para feriado nacional e uma final mera fantasia. O Porto foi grande contra o Arsenal e merecia ter passado não fosse claudicar nos penáltis e, antes, quando podia ter

“matado” os londrinos. A ausência de jogadores com a qualidade dos de outrora é compensada com uma alma única entre as nossas equipas. Na Taça e campeonato, a goleada histórica ao Benfica acordou uma equipa que parecia duvidar dela, e o Porto espreita o que conseguirá vencer neste “Tratado de Tordesilha­s” nacional a três. E como os resultados podem ser importante­s para a campanha de Pinto da Costa, que conta com o impacto do documentár­io televisivo que lhe é (justamente) dedicado para um último fôlego da campanha de uma vida. “Competição” que não quererá perder, pouco lhe importando se o oponente é Villas-Boas, ou um dia Rui Moreira, António Oliveira ou outro do círculo mais próximo. A cadeira de presidente é dele e nunca desistirá dela a menos que os sócios se revelem ingratos. Estes tempos são de mudança e estão a revelar a natureza dos que se julgam donos disto tudo por direito divino ou pseudo superiorid­ade de ideário. Os resultados são incertos mesmo com campo inclinado. A democracia é base de tudo; liberdade de opinião um direito inalienáve­l; debate de argumentos, saudável, a melhor forma de conviver em sociedade não dividida no radicalism­o de “bons” e “maus”.

me davam “Nunca senti que importânci­a. a devida Nem mesmo da parte do treinador. de pessoa Não sou o tipo que dá murros exigências” na mesa e faz

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