O Jogo

Reivindica­da uma meia-final

MUNDIAL’2030 Portuguese­s esquecem a final, mas querem que um dos finalistas seja decidido no território

- RODRIGO CORTEZ

O Estádio da Luz é o recinto português com maior capacidade (65 mil pessoas), mas ainda longe dos 80 mil exigidos pela FIFA para o jogo decisivo. A escolha dos recintos, porém, ainda está longe.

A FIFA exige uma capacidade mínima de 80 mil espectador­es para o estádio da final do Mundial de 2030, pelo que Portugal não pode candidatar-se ao jogo decisivo. Resta ao País a esperança de poder receber uma das meias-finais, conforme expressou António Laranjo.

“Portugal não é candidato à final, mas tem a esperança muito grande de ter uma meia-final. O país que acolher a final certamente irá deixar para os outros dois as meias-finais”, declarou o coordenado­r do Comité de Candidatur­a do Mundial’30, ontem, no evento de apresentaç­ão dos pilares e da identidade visual da candidatur­a, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Laranjo não escondeu que o Santiago Bernabéu é o favorito a receber a final, salientand­o que “é um magnífico estádio” e que “integrará a candidatur­a como possível estádio para a final”. “Portugal, Marrocos e Espanha têm uma enormíssim­a paixão pelo futebol. É a mais-valia da candidatur­a”, acrescento­u.

Este pormenor foi, aliás, muito valorizado por Fernando Gomes, presidente da FPF. “São três países com uma mesma paixão: o futebol”, afirmou, acrescenta­ndo que “são três países que o mar une e não separa”. Gomes deixou ainda a garantia de que “a inclusão e a diversidad­e” são uma das grandes preocupaçõ­es da organizaçã­o, numa candidatur­a “interconti­nental, diversa e multicultu­ral”. Marrocos esteve representa­do pelo presidente da federação, Fouzi Lekjaa, que destacou a “dimensão civilizaci­onal e histórica entre três países dos dois lados do Mediterrân­eo ”.“Queremos organizar um evento sem igual, que fique na mente de todos”, realçou. A seguir foi a vez de Fernando Sanz, representa­nte da federação espanhola. “Vamos ter um Mundial compacto, com distâncias curtas entre as várias cidades. Que haja um antes e um depois deste Mundial”, disse o espanhol.

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António Laranjo explicou que Portugal não pode receber a final

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