Estreia de Eirô a dar vitórias
O lateral marcou, aos 90’+5’, no triunfo por 2-1 sobre o Felgueiras. Arsenalistas subiram ao segundo lugar
Médio de origem, o jovem natural de Vila Real foi adaptado esta temporada ao lado direito da defesa e está a dar-se bem no novo papel. “É uma posição que me obriga a ser mais versátil”, conta.
MIGUEL GOUVEIA PEREIRA
Eirô estava cheio de fé e acreditou que podia ser decisivo na vitória caseira do Braga B frente ao Felgueiras (2-1). Aos 90’+5’, quando o jogo estava perto de terminar, o lateral-direito atacou uma recarga, após remate de Dinis ao poste, e marcou o golo do triunfo bracarense. “O meu corpo não estava orientado para marcar ao primeiro toque, porque estava de costas para a baliza. Ainda vi o Nuno Cunha e o Ricardo Rei em boa posição, mas olhei e pensei que tinha de ser eu a fazer. Senti confiança, rematei e marquei”, conta a O JOGO.
Além de manter os minhotos na zona de promoção à II Liga, este golo também foi o primeiro do defesa nesta temporada. “Não é a minha prioridade no jogo, mas as estatísticas também são importantes. Foi uma sensação muito boa, umafelicidadeimensa”,sublinha o jovem de 23 anos, natural de Vila Real.
Utilizado em 23 jogos, esta época marcou uma mudança
para Eirô, que era médio e passou a atuar no lado direito da defesa arsenalista. “Foi uma adaptação fácil, já tinha feito alguns jogos nessa posição no Vila Real. Obriga-me a ser mais versátil, mas as minhas características de velocidade e resistência também
ajudam a isso”, descreve o lateral, que se diz preparado para voltar ao miolo caso o treinador assim o entenda. “As duas opções são viáveis, consigo entender bem o jogo e sou um médio de origem.”
Em zona de subida, o Braga B partilha o segundo lugar com o Alverca, ambos com 11 pontos. Nos últimos dois anos, os arsenalistas disputaram esta fase, mas não conseguiram a promoção. No entanto, esta época o modelo competitivo mudou e, ao invés de serem divididos por dois grupos, as oito melhores equipas da Liga 3 jogam uma fase final, todos contra todos. “É mais justo. No modelo anterior bastava um jogo correr mal e o objetivo era hipotecado”, recorda Eirô.
“Marcar golos não é a prioridade, mas as estatísticas são importantes”
Eirô Defesa do Braga