O Jogo

“Ainda não me caiu a ficha”

Portista não escondeu o nervosismo e deslumbram­ento por estar no “Escrete” e voltou a garantir que, mesmo com dupla cidadania, nunca hesitou em seguir o sonho de criança

- CARLOS GOUVEIA

Estar ao lado de Vinicius Jr., Rodrygo ou Paquetá parece “uma mentira” para o estreante que ainda não foi praxado pelos companheir­os. Mas diz que seria “mais fácil jogar um Campeonato do Mundo.”

Tímido como sempre, mas feliz como nunca. Foi assim que o estreante Galeno enfrentou um batalhão de jornalista­s brasileiro­s no estágio da seleção, onde garantiu estar de corpo e alma, procurando terminar de vez com a questão da dupla cidadania que o tornava selecionáv­el por Portugal. “Não vou mudar a minha opinião. Sempre foi o meu sonho desde criança representa­r o meu país, o meu Brasil. Foi o que conversei com o professor [Dorival]. Antes mesmo de ele me ligar, já tinha essa visão e não vou mudar. Vou dar o meu máximo para representa­r esta camisola e serei mais um para ajudar a conquistar muitas coisas aqui na seleção. Podem ter a certeza que vou dar o meu máximo. O meu pensamento é estar aqui na seleção brasileira. Acho que não é só o meu sonho, é da minha família também. Estou muito feliz”, sublinhou, numa ideia que viria a repetir algumas vezes ao longo da conferênci­a de Imprensa.

Para Galeno estes são dias de sonho em que quase precisa de se beliscar. “A ficha até hoje não caiu. Não acredito ainda que estou aqui, cercado por estes grandes jogadores da seleção. Tive aquela reação de chorar ali com a minha família, mas estou muito feliz. Aconteceu ficar sem reação quando vi o Vinicius Jr., o Rodrygo, o Paquetá... Agora, estar ao lado deles e parece mentira. Mas vou tentar aprender o máximo e passar um pouco do que sei para eles também. Já que estamos todos juntos agora”, referiu.

O extremo portista já se apresentou ao trabalho, em Londres, juntamente com Wendell e Pepê, onde o Brasil prepara o particular com a Inglaterra (sábado), mas ainda não foi praxado por ser estreante. “Quanto ao trote [praxe], ainda não fiz, mas é mais fácil jogar um Campeonato do Mundo do que enfrentar esse trote”, atirou, entre risos.

“Não vou mudar a minha opinião. Sempre foi o meu sonho desde criança representa­r o meu país, o meu Brasil” Galeno Extremo do FC Porto

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Galeno a dar no duro nos treinos do Brasil

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