Oliveira e o palco “mais especial”
Português da Trackhouse corre pela sexta vez no AIA, onde já foi do estrondoso êxito aos abandonos, mas continua a ser o mais acarinhado
No Grande Prémio de Portugal, segunda prova da temporada e hoje dedicado às conferências de Imprensa dos pilotos, a equipa norte-americana quer mostrar progressos em relação ao Catar.
CATARINA DOMINGOS CARLOS FLÓRIDO
Num total de cinco ocasiões, Miguel Oliveira (Trackhouse Aprilia) já experimentou os mais variados sentimentos a correr no Autódromo Internacional do Algarve para o Campeonato do Mundo de MotoGP, mas o primeiro resultado, o da estrondosa vitória de 2020, é o que mais depressa vem à memória. Não sendo expectável um domínio de fio a pavio como naquele ano, o almadense deseja, pelo menos, chegar a domingocommaisumresultado positivo e sem infortúnios como os que lhe sucederam em 2021 e no ano passado (ver caixa).
“O Grande Prémio de Portugal é o momento mais especial da época para mim. Correr no meu país é a maior das emoções”, contou o herói local, 15.ºnoCatar,naprovainaugural, e sempre de olho em “a melhorar a sensação com a moto, mostrar boa velocidade e ser capaz de competir por boas posições na pista”.
Primeira formação norteamericana na classe rainha desde 2007, a Trackhouse Ra
cing está a vivenciar a primeira incursão pelo Velho Continente, mas há elementos que transitaram da extinta RNF, como o diretor da equipa, Wilco Zeelenberg. “É uma corrida muito importante para todos nós. No ano passado estávamos numa posição promissora,mastudoacabounumgrande drama. No Catar, mostrámos uma boa base, mas não todo o potencial. Portanto, este fim de semana é muito importante para a equipa. Vamos estar em frente aos nossos fãs e parceiros europeus, estamos mesmo ansiosos”, assegurou o neerlandês.
“O objetivo é continuar a melhorar a minha sensação com a moto, mostrar boa velocidade e competir por boas posições”
Miguel Oliveira
Trackhouse