O Jogo

Meta mantém-se nos quatro pódios

Portugal não irá atingir em Paris os 92 apurados de Rio e Tóquio, apontando até aos 80 atletas

- CATARINA DOMINGOS

A falta de uma modalidade coletiva entre os apurados portuguese­s para os Jogos Olímpicos, depois de a Seleção Nacional de andebol ter caído no torneio de qualificaç­ão, no passado domingo, vai impedir a Missão de Portugal de atingir em Paris os números de Tóquio’20 e Rio’16. Dos 92 qualificad­os nas últimas edições, a delegação nacional, que vai em 40 atletas garantidos, deve baixar para números a rondar os de Pequim’08 (77) e Londres’12 (76), também sem equipas.

“Se ultrapassa­rmos os 80, será uma boa notícia para Portugal”, declarou o chefe de Missão, Marco Alves, no decorrer de uma sessão no Comité Olímpico de Portugal (COP) para jornalista­s acreditado­s para Paris’2024. A diminuição não retira confiança ao COP, que mantém a meta de quatro medalhas, estabeleci­da em contrato-programa com o Governo. “Tivemos durante este ciclo um conjunto de resultados, em Campeonato­s do Mundo, que nos permitem reiterar os objetivos que estabelece­mos”, lembrou o responsáve­l, pois Portugal tem cinco medalhados mundiais de provas olímpicas em título: Fernando Pimenta, a dupla Messias Baptista/João Ribeiro (canoagem), Iúri Leitão (ciclismo),DiogoRibei­roeAngélic­a André (natação), estes dois já este ano.

Jorge Fonseca, Bárbara Timo (judo), Gustavo Ribeiro (skate), Auriol Dongmo, Patrícia Mamona e Pedro Pichardo (atletismo), com pódios em mundiais também recentes, ajudam a alimentar a expectativ­a de atingir o objetivo, embora os três últimos recuperem de lesões. No caso de Pichardo, há ainda o processo de filiação em suspenso, devido ao conflito do saltador com o

“Tivemos resultados em Mundiais, durante este ciclo, que nos permitem reiterar os objetivos que estabelece­mos” Marco Alves Chefe de Missão Paris’2024

Benfica, mas Alves acredita que o imbróglio vai ser ultrapassa­do, baseando-se em declaraçõe­s recentes do presidente da Federação de Atletismo, Jorge Vieira. “A nossa preocupaçã­o, neste momento, é perceber quando é que o Pedro estará em condições de competir e onde é que irá competir”, sintetizou o chefe de Missão, sabendo que o campeão olímpico ainda terá de fazer um salto com o mínimo (17,22 metros) para ir a Paris.

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Portugal terá um barco na Cerimónia de Abertura

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