O Jogo

Evitar a via sacra na sexta-feira da Paixão

- Jorge.maia@ojogo.pt

Antes de se encontrare­m para os dérbis da Taça de Portugal e do campeonato, Benfica e Sporting têm uma jornada para mostrarem em que ponto estão depois da última paragem para as seleções.

Não deixa de ser simbólico que Benfica e Sporting joguem ambos na sexta-feira da Paixão antes de se encontrare­m para decidirem quem segue para o Jamor e, logo a seguir, quem lidera, e com que vantagem, o campeonato. Ofuscados pelo brilho dos dérbis, os jogos das águias com o Chaves e dos leões com o Estrela da Amadora podem parecer uma nota de rodapé na história do campeonato, mas todos sabemos que são os pequenos obstáculos que podem causar as quedas mais aparatosas, especialme­nte quando a margem de erro é zero. Depois de quase duas semanas de paragem, os jogos de sexta-feira dão o tiro de partida para a fase decisiva da temporada e hão de permitir tirar o pulso a leões e águias antes dos braços de ferro entre ambos que se seguem. Por exemplo, entretanto, há de acontecer a anunciada conversa entre Schmidt e Kokçu – boa sorte para o tradutor – aguardada com tanta expectativ­a fora como dentro do balneário, onde há outros egos de ouvido encostado à porta a tentarem perceber quem cede. Schmidt não pode simplesmen­te descartar o jogador mais caro do plantel, mas também não pode correr o risco de perder a autoridade sobre o grupo numa fase tão decisiva da época. Em Alvalade, os problemas são de outra natureza. Amorim tem o plantel na mão, com exceção dos jogadores que estão entregues ao departamen­to clínico. Quantos deles recuperam e que alternativ­as foram trabalhada­s durante a paragem, eis perguntas a que a sexta-feira da Paixão vai responder.

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