“Não quero ficar por aqui”
A primeira internacionalização pela Seleção Nacional deixou-lhe um sabor “agridoce” A felicidade do extremo do FC Porto não foi plena, mas a experiência na Eslovénia aguçou-lhe a vontade em continuar a cativar Roberto Martínez. Os conselhos do pai Sérgio
Francisco Conceição ganhou mais um motivo de orgulho na carreira. A estreia do jovem ala na Seleção Nacional foi o realizar de “um sonho de criança”, porém com um “sentimento agridoce”, pela derrota frente à Eslovénia. “Queria a vitória”, afirmou Francisco Conceição, apontando o caminho para que os erros de ontem não se repitam .“Há que ver o que fizemos bem e o que não fizemos tão bem”, disse, mantendo sempre um discurso positivo, pois foi uma noite especial, mas com misto de “felicidade e desilusão”.
Reconhecendo ter“características específicas” como jogador, Francisco sente que não ajudou da forma que queria e admite que pode dar mais. “O que posso acrescentar à Seleção todos já sabem”, complementou, sublinhando que este deslize não deita por terra o excelente trajeto na qualificação. “Não estava tudo bem, mas também não está tudo mal”, frisa. Aliás, Roberto Martínez dissera-lhe que “há jogos assim e todos são difíceis”. “Apesar de virmos de uma qualificação irrepreensível, a Eslovénia mostrou que os jogos podem ser complicados”, notou. Os encontros de preparação servem para se fazer reajustes. Foi nessa tónica que Francisco Conceição colocou o desaire da Seleção. “Agora é descansar em termos de seleções e voltar muito fortes para quando for o Europeu”, disse, deixando uma promessa. “Não quero ficar por aqui, quero continuar a somar minutos e ajudar a Seleção a preparar da melhor forma o Euro”, realçou, reconhecendo ainda o contributo do pai, Sérgio Conceição. “Passou-me conselhos normais de quem jogou futebol ao mais alto nível, disse-me para desfrutar”, partilhou.
“O que posso acrescentar à Seleção todos já sabem”
Francisco Conceição Extremo da Seleção