“Tudo por escrito para não haver desvios”
Presidente portista agradeceu a quem assistiu “à descrição desta utopia e deste maravilhoso chorrilho de mentiras”, referindo-se à Academia Líder dos dragões falou de um “sonho de há muitos anos e uma promessa de há quatro” que seria um “absurdo” colocar
“Obrigado por terem assistido à descrição desta maravilhosa utopia e maravilhoso chorrilho de mentiras”. Foi desta forma, ao ataque e com ironia, que Pinto da Costa começou a sua intervenção após a apresentação da Academia, “um sonho de muitos anos e uma promessa de há quatro”, que considera ser “um trunfo do FC Porto para o futuro” e não uma cartada eleitoral. O líder portista agradeceu em particular ao arquiteto Manuel Salgado pelo projeto e a Gaspar Borges, da empresa ABB, que será responsável pela construção das infraestruturas. “Quando precisámos de alguém que colaborasse connosco ele colocou-se à disposição de alma e coração. Até há três semanas sempre tratámos tudo de boca como fazem os homens de palavra. Depois, tivemos de traduzir para o papel tudo o que combinámos porque apareceu alguém a dizer que os contratos se rasgam e perante esse perigo tivemos que pôr por escrito, com toda a segurança, para não haver desvios nem atrasos neste projeto”, frisou.
Pinto da Costa considerou “absurdo e inacreditável” a sugestão de interromper o processo até às eleições. “Então, em janeiro, quando já se sabia que havia duas candidaturas, não podíamos contratar o Otávio ou renovado com o Galeno porque quem viesse podia não gostar do Galeno. A vida do FC Porto não pára, tem de ser levada a sério, com paixão”, atirou, puxando depois dos “galões” para criticar o seu principal opositor nas eleições. “Temos assistido a uma campanha que se diz mal de tudo, está tudo mal. Há quatro/cinco meses ia ser o presidente dos presidentes, deixava um legado fantástico, tinha feito uma obra de referência até ao dia em que resolvi candidatarme. A partir daí está tudo mal. Querem transformar o FC Porto, em vez do melhor projeto de Portugal num clube que compra uns canteiros do lado de lá do rio onde não podia ser feito nem metade disto. Continuo com a mesma vontade de há 42 anos, com a mesma paixão de servir e pôr o FC Porto a ganhar. Para mim, 2566 títulos é pouco, temos de ganhar cada vez mais e para isso é fundamental este projeto”, concluiu.
“A vida do FC Porto não pára, tem de ser levada a sério, com paixão”
Pinto da Costa Presidente do FC Porto