Di María conta com apoio total
Dianteiro confessou ter ficado em lágrimas com ameaças de morte, mas suspeitos já foram detidos Suspeitos foram ontem presos pelas autoridades policiais, numa informação revelada pela ministra da segurança através das redes sociais. Fideo recebe apoio de
Foram céleres as autoridades policiais argentinas a identificar e deter os suspeitos de terem sido os autores dos tiros e das ameaças dirigidas a Di María e à sua família caso decida voltar ao seu clube de formação, o Rosario Central. Ontem, foi a própria ministra da segurança da Argentina, Patricia Bullrich, a anunciar através da rede social X a detenção de três pessoas.
“Pablo Acotto, investigado por tráfico de drogas, confessou, em escutas telefónicas, ser o autor, e Sara Belén Gutiérrez e Gabriel Ismael Pastore, cúmplices, foram presos pela PFA e pela Polícia de Santa Fé através da PDI, quando pensavam em fugir do seu domicílio”, escreveu a governante no mesmo dia em que o ainda jogador do Benfica estava ao serviço da seleção albiceleste, onde o incidente foi comentado.
“Estive com ele de manhã, porque nos levantámos cedo. É óbvio que não vou falar de coisas muito internas, mas vê-lo comovido e com lágrimas... Penso que se há alguém que merece ter a oportunidade de regressar ao nosso país quando quiser, esse alguém é ele”, afirmou o médio Rodrigo de Paul. “Sei muito bem o que aconteceu e parece-me muito grave, mas penso que o amor que ele tem pelo seu país, pela sua cidade e pelo seu clube não muda”, completou o centrocampista sobre Di María, que tinha nos planos deixar o Benfica em junho para regressar ao clube onde despontou, numa decisão que agora está em sério risco de abortar.
Di María, que até pode renovar com as águias, apesar da cobiçado mercado norte-americano e árabe, já sabe que em junho estará na Copa América, competição que se inicia no dia 21 desse mês. Lionel Scaloni, selecionador argentino, confirmou ontem dois nomes garantidos na lista: Messi e Di María.