O Jogo

Händel acredita em “algo especial”

Médio confia num grande final de época, seja no campeonato ou na Taça de Portugal

- MANUEL CASACA

Numa altura em que o V. Guimarães luta pelo acesso às competiçõe­s europeias e pela presença na final da Taça de Portugal, defrontand­o o FC Porto nas meias-finais, Tomás Händel acredita num grande final de época. “Acho que este ano vamos conseguir fazer algo especial. Temos é de acreditar todos, mas acho que vai correr bem”, declarou o médio, numa entrevista ao Dezanove22, o podcast oficial do emblema vitoriano.

Feliz no clube, o médio, de 23 anos, “gostava de acabar a carreira no Vitória”. “Quem sabe? Era uma história bonita”, justificou.

Internacio­nal sub-21 português, Händel tem o sonho de ser convocado para a seleção A. “Estaria a mentir se dissesse que não sonho com a chamada à Seleção Nacional. Se não for eu a acreditar, quem é que vai acreditar por mim ?”, questionou.Natural de Guimarães, Händel falou da origem austríaca por parte da trisavó, mas coloca de parte jogar por aquele país. “Acho que não posso jogar pela seleção austríaca, mas ainda que fosse possível, não quero, porque não me identifico. Nunca fui à Áustria, por exemplo. Não há ligações, não sei falar a língua. Só sei dizer o meu nome, não sei mais nada, embora seja essa a origem do apelido”, explicou o médio.

E foi por influência familiar que deu os primeiros passos na modalidade. “O meu pai sempre foi um apaixonado por futebol e, assim que conseguiu, pôs-me a jogar à beira de casa. Fui jogar para o Moreirense quando tinha quatro anos e fiquei até aos nove. Comecei como ponta-de-lança e era muito forte no jogo de cabeça. Como é possível, não é?”, referiu, bem-humorado.

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Tomás Händel

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