KIKAS REVOLUCIONOU
O Moreirense esteve perto mas não conseguiu regressar às vitórias, num jogo com um penálti que resultou em autogolo, uma bola na barra e os forasteiros a terminarem com dez
“Ao intervalo estávamos a ganhar por 2-0 com mérito; na segunda, o E. Amadora foi mais agressivo, mexeu com o jogo e nós perdemos rigor” Rui Borges Treinador do Moreirense
“Diferença de atitude da primeira para a segunda parte. Fomos mais agressivos, é esta atitude que queremos para os jogos que faltam. Sabe-nos a pouco” Sérgio Vieira Treinador do E. Amadora
As substituições efetuadas pelo treinador dos tricolores tiveram uma influência determinante na reação da sua equipa, o que não sucedeu com alterações do lado contrário.
Num jogo com duas partes bem contrastantes - mais tática a primeira, período em que o Moreirense chegou à vantagem de dois golos, e mais viva a segunda, face à reação do Estrela da Amadora, que recuperou da desvantagem -. o empate ajusta-se ao que se passou no relvado. E este é um ponto que pode ser de ouro para os tricolores. Numa primeira parte repartida e discutida, durante a qual ambas as equipas privilegiaram a consistência do seu jogo: os cónegos, mais verticais, a explorar as costas dos centrais e a tirar partido subidas de Frimpong; os amadorenses em aproximações com bola. Os da casa foram mais eficientes nesse período. Com as equipas encaixadas, as hostilidades só podiam ser abertas num momento de inspiração de algum jogador. Após um desvio de cabeça de Ponck, que Bruno Brígido segurou, e um disparatado disparo de Léo Jabá sobre a linha da área, Castro mostrou como se faz e, após preparação de Franco, inaugurou o marcador, num remate que Bruno Brígido não conseguiu parar. Pouco depois, na sequência de um penálti de Mansur sobre Franco, João Camacho atirou ao poste, mas a bola ressaltou na costas do guarda-redes e entrou. A perder por 2-0, Sérgio Vieira fez três alterações ao intervalo, a sua equipa cresceu e chegou ao golo, por André Luiz, após remate de Léo Cordeiro e defesa incompleta de Kewin. O golo animou as hostes lisboetas e, depois de agitar o ataque em duas ocasiões, Kikas aproveitou um excelente cruzamento de Rúben Lima para chegar ao empate. Com as duas equipas à procura da vitória nos últimos minutos, Mansur viu o segundo amarelo e consequente vermelho após falta sobre Matheus Aiás, que, na marcação do livre, atirou à barra. Apesar da desvantagem numérica, a equipa de Sérgio Vieira não deixou de tentar os três pontos, tal como os locais, mas ambos sem sucesso.