“Sinto-me envergonhado”
Guarda-redes escolheu palavras fortes para uma reflexão dominada pela autocrítica Internacional português falou em “revolta”, mas “muita crítica para fazer”. Apelou à humildade, inteligência e controlo emocional, certo que “esta não é a melhor forma de r
Diogo Costa foi o portavoz do plantel no final do jogo e encarou o momento com palavras fortes, sobretudo de autocrítica. “O nosso estado emocional não é o melhor. Temos entrado sempre a perder, mal. Há que olhar para nós. Há muita coisa a melhorar, principalmente na nossa cabeça. Temos de melhorar muito nisso, esta não é a melhor maneira de representar o FC Porto. Há muito o que apontar, muita crítica e muito a pensar. Olhar para dentro e ser humilde”, atirou o guarda-redes dos dragões e da Seleção Nacional, que rejeitou terem existido problemas pela falta de rotinas entre a dupla de centrais, Zé Pedro e Otávio. “Não. Quando falamos em defesa, ela começa nos avançados. Sempre treinámos muito bem, as semanas são muito boas. Mais uma vez... entrámos a perder, reagimos, mas já vamos tarde. Temos de olhar para nós, há muita revolta. Não é fácil de lidar, mas temos de fazer melhor”, insistiu Diogo, compreensivo com a revolta dos adeptos. “Como jogador da casa sinto-me envergonhado. É muito trabalho e muito azar, muita gente contra nós, mas temos de melhorar o nosso controlo emocional e ir à procura de melhor. Temos de ser nós a querer fazer melhor. Deixar a revolta de lado e fazer o melhor para o nosso clube”, reiterou, apelando aos jogadores para serem “mais inteligentes do que os adversários”. “Tentam picarnos porque sabem que somos muito emocionais, mas temos de ter esse controlo para poder dar o melhor ao clube”, fechou.
“Há muito o que apontar, muita crítica e muito a pensar” Diogo Costa Guarda-redes do FC Porto