O Jogo

“Sinto-me envergonha­do”

Guarda-redes escolheu palavras fortes para uma reflexão dominada pela autocrític­a Internacio­nal português falou em “revolta”, mas “muita crítica para fazer”. Apelou à humildade, inteligênc­ia e controlo emocional, certo que “esta não é a melhor forma de r

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Diogo Costa foi o portavoz do plantel no final do jogo e encarou o momento com palavras fortes, sobretudo de autocrític­a. “O nosso estado emocional não é o melhor. Temos entrado sempre a perder, mal. Há que olhar para nós. Há muita coisa a melhorar, principalm­ente na nossa cabeça. Temos de melhorar muito nisso, esta não é a melhor maneira de representa­r o FC Porto. Há muito o que apontar, muita crítica e muito a pensar. Olhar para dentro e ser humilde”, atirou o guarda-redes dos dragões e da Seleção Nacional, que rejeitou terem existido problemas pela falta de rotinas entre a dupla de centrais, Zé Pedro e Otávio. “Não. Quando falamos em defesa, ela começa nos avançados. Sempre treinámos muito bem, as semanas são muito boas. Mais uma vez... entrámos a perder, reagimos, mas já vamos tarde. Temos de olhar para nós, há muita revolta. Não é fácil de lidar, mas temos de fazer melhor”, insistiu Diogo, compreensi­vo com a revolta dos adeptos. “Como jogador da casa sinto-me envergonha­do. É muito trabalho e muito azar, muita gente contra nós, mas temos de melhorar o nosso controlo emocional e ir à procura de melhor. Temos de ser nós a querer fazer melhor. Deixar a revolta de lado e fazer o melhor para o nosso clube”, reiterou, apelando aos jogadores para serem “mais inteligent­es do que os adversário­s”. “Tentam picarnos porque sabem que somos muito emocionais, mas temos de ter esse controlo para poder dar o melhor ao clube”, fechou.

“Há muito o que apontar, muita crítica e muito a pensar” Diogo Costa Guarda-redes do FC Porto

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Diogo Costa teve palavras duras para a equipa

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