O Jogo

“IR LONGE DEPENDEDE NÓS”

A pensar na Liga Europa, o médio prevê um jogo “muito renhido” em Marselha, tal como já sucedeu em Toulouse

- MARCO GONÇALVES

Com uma Youth League no palmarés, o camisola 87 da Luz aspira a mais. “Conquistar a Champions é um sonho”, admite, ele que fala de um Benfica focado em si próprio e a jogar o seu futebol.

A disputar a terceira eliminatór­ia da época na Liga Europa, o Benfica viaja pela segunda vez até França, desta feita para enfrentar o Marselha. A exemplo do que sucedeu na primeira visita, a Toulouse, João Neves não espera facilidade­s, mas promete um Benfica a pensar nas suas capacidade­s. “São duas equipas de alta qualidade a nível internacio­nal. [Eles] Têm os seus pontos fortes, mas primeiro temos de olhar para nós e pôr em prática o nosso jogo. As primeiras três opções são olhar para nós e só depois para o adversário. Só dependemos de nós”, afirmou em entrevista à UEFA, defendendo, sobre as aspirações das águias na prova, que tudo está nas mãos da equipa de Roger Schmidt: “Se jogarmos o nosso futebol, com as nossas ideias de jogo, depende de nós irmos o mais longe possível.”

“[Em Toulouse] Foi um jogo muito renhido, de alta dificuldad­e, não esperamos outra situação em Marselha.o apoio de todos os adeptos ”, referiu, recordando a partida especial em Toulouse, dias depois do faleciment­o da sua mãe: “O último jogo que fiz em França foi muito emotivo para mim, de devido valor, como todos sabem, não é segredo para ninguém.”

Promovido nat em por adapassada à equipa principal por Roger Schmidt, João Neves já venceu uma prova europeia nos sub-19 da Luz, a Youth League, em 2021/22. Mas ambiciona ainda mais, aspirando a seguir o exemplo de outros ex-Benfica Campus, como Ederson, João Cancelo, Rúben Diase Bernardo Silva, que vencerama Championsn­aép oca passada .“Tenho poucas memórias mas marcantes de jogadores como Rúben Dias e outros, porque já fui apanha-bolas enquanto jogavam na Youth League e na equipa A. Pensava: ‘Se conseguira­m chegar lá eu também haverei de poder chegar’. Também quis seguir os passos deles e vê-los em grandes equipas e a conquistar­em muitos títulos, como Rúben Dias, que já conquistou a Champions. Também é um sonho meu”, assumiu, confessand­o ser “um orgulho” poder ser um exemplo para os agora aspirantes a jogadores que trabalham no Seixal: “Sinto muito o carinho dos jovens atletas que estão no Benfica Campus. Já tive jogadores da equipa A como ídolos e saber que posso ser um ídolo de pelo menos um jogador da formação é muito bom.”

Formados no Seixal, João Neves e António Silva têm sido principais opções de Schmidt. Confrontad­o com a importânci­a desse passado, o médio atira: “É a personific­ação do adepto dentro de campo, é passar a mística do Benfica. Tentamos dar o máximo e fazer jogar. Para os miúdos da formação que nos vejam jogar queiram ser como nós.” Conhecendo quem trabalha no Seixal, acredita, sem indicar nomes, que “o futuro do Benfica está assegurado”. “Há muitos jogadores que podem chegar cá”.

Formado no Benfica Campus, o centrocamp­ista afirma sentir “muito o carinho” dos jovens do Seixal. “Ser um ídolo de pelo menos um jogador da formação é muito bom”, diz

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